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12 de agosto de 2011

Abraxas - Divindades


A palavra Abrasax (grego ΑΒΡΑΣΑΞ, que é muito mais comum nas fontes que a forma varianteAbraxas, ΑΒΡΑΞΑΣ) era um palavra de significado místico no sistema gnóstico de Basilides, aplicada nele ao "Grande Arconte" (grego: megas archōn), o princeps das 365 esferas (grego:ouranoi).[1][2] Na cosmologia gnóstica, as sete letras que compõem o nome representam cada uma um dos sete "planetas" clássicos (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno).

Fontes

A palavra é encontrada em textos gnósticos, como o Evangelho Copta dos Egípcios e nosPapiros Mágicos Gregos. Ela também era gravada em algumas gemas por isso chamadas dePedras de Abraxas, que eram usadas como amuletos. Como se soletrava inicialmente 'Abrasax' (Αβρασαξ), a forma 'Abraxas' encontrada atualmente provavelmente se originou em alguma confusão entre as letras gregas Sigma e Xi na transliteração para o latim. Abrasax pode também estar relacionada a Abracadabra, embora outras explicações existam.
Há diversas similaridades e diferenças entre estas gravuras em reportes sobre os ensinamentos de Basilides, antigos textos gnósticos, as grandes tradições mágicas greco-romanas e os modernos escritos mágicos e esotéricos. Opiniões não faltam sobre Abraxas, que em séculos recentes foi entendido como um deus egípcio e um demônio.[4] O psicólogo suíço Jung escreveu um breve tratado gnóstico em 1916 chamado os Sete Sermões aos Mortos, que tinha Abraxas como um deus acima do Deus Cristão e o Diabo, que combinaria todos os opostos num único Ser.


Significado

Como um Arconte

No sistema descrito por Ireneu, o "Pai não-nascido" é o progenitor do Nous, e dele Nous Logos, de Logos Phronesis, de Pronesis Sophia e Dynamis. Destes, principados, poderes e anjos, o último dos quais criam o "primeiro céu".
Estes, por sua vez, originam uma segunda série, criando um segundo céu. O processo continua de maneira similar até que 365 céus existam, sendo os anjos deste último (o céu visível) os criadores do nosso mundo. o "governante" [principem, ou ton archonta] dos 365 céus "é Abraxas e, por isso, ele contém em si mesmo 365 números".
Hipólito fala sobre Abraxas na Refutação de todas as heresias,[1] que parece ter seguido aExegetica de Basilides. Após descrever a manifestação do Evangelho na Ogdóade e na Septóade, ele acrescenta que os Basilidianos têm um longo relato sobre as inúmeras criações e poderes nos diversos 'estágios' do mundo superior (diastemata), no qual relatam sobre os 365 céus e argumentam que "seu grande arconte" é Abrasax, pois seu nome contém o número 365, o número de dias do ano. Ou seja, a soma dos números representados pelas letras gregas em ΑΒΡΑΣΑΞ é 365:
Α = 1, Β = 2, Ρ = 100, Α = 1, Σ = 200, Α = 1, Ξ = 60


Como um deus



Epifânio de Salamis[5] parece seguir parcialmente Ireneu e parcialmente o "Compêndio de Hipólito", agora perdido.[6] Ele conceitua Abrasax distintamente como o "poder acima de tudo e o primeiro princípio", "a causa e o primeiro arquétipo" de todas as coisas e menciona que os seguidores de Basilides se referiram ao número 365 como sendo o número de partes no corpo humano além do número de dias no ano.
O autor do apêndice do livro Prescrição contra heréticos, de Tertuliano,[7] que também devem ter seguido o Compêndio de Hipólito[8]acrescentam algumas particularidades: que 'Abraxas' deu à luz a Mente (Nous), o primeiro numa série de poderes enumerados por Ireneu e Epifânio; que o mundo, assim como os 365 céus, foi criado em homenagem a 'Abraxas'; e que Cristo foi enviado não pelo Criador do mundo, mas por 'Abraxas'.
Nada pode ser inferido das vagas alusões de Jerônimo, que afirmava que 'Abraxas' significava "O Deus maior" para Basilides,[9] "Deus Todo-Poderoso" e "O Senhor Criador" (Comentários sobre Amós, cap. III.9, e sobre Naum, I.11, respectivamente). As aparições em Teodoreto("Haereticarum fabularum compendium", I.4) e Agostinho de Hipona (Haer IV e Praedestinatus I.3) não tem valor como fontes independentes.


Como um Aeon


Mesmo com a disponibilidade de fontes primárias, como as da Biblioteca de Nag Hammadi, a identidade de Abrasax ainda permanece obscura. O Livro Sagrado do Grande Espírito Invisível, por exemplo, se refere a Abrasax como o Aeon vivendo com Sophia e os demais Aeons do Pleroma na luz do luminar Eleleth. Em diversos textos, Eleleth é o último dos luminares (Luzes espirituais) de destaque e é o Aeon Sophia, associado a ele, que encontra a escuridão e acaba envolvida na cadeia de eventos que levam ao reinado do Demiurgo neste mundo e à tentativa de salvação que se segue.
Assim, o papel de Aeon de Eleleth, e também de Abrasax, Sophia e outros, é característico da camada exterior do Pleroma, a que toca a ignorância do mundo da Vontade, e que reage para corrigir o erro da ignorância no mundo das coisas materiais.


As pedras de Abrasax

Um grande número de pedras gravadas existem, as há muito chamadas de "Pedras de Abrasax". Um exemplo particularmente bom foi encontrado dentre os artefatos do Tesouro de Thetford, do século IV dC, encontrado em Norfolk, UK. Os personagens são mitológicos, majoritariamente grotescos, com várias inscrições, dentre as quais ΑΒΡΑΣΑΞ frequentemente é encontrada, sozinha ou acompanhada de outras palavras. Algumas vezes, todo o espaço é tomado com a escrição. Em certos textos mágicos obscuros de origem egípcia, βραξάς ou βρασάξ é encontrado associado com outros nomes frequentemente dados à gemas;[10] e é também encontrado no metal grego tesseræentre outras palavras místicas. O significado destas lendas raramente pode ser compreendido, apesar das gemas serem tidas como amuletos.


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6 de agosto de 2011

Ogdóade (gnosticismo)

A palavra Ogdóade vem do grego "ογδοάς" e significa "Óctuplo". O conceito apareceu no Gnosticismo durante o Cristianismo primitivo e foi depois trabalhado também pelo teólogo Valentim (cerca de 160 dC).

Conceito

O número oito tem um importante papel nos sistemas gnósticos e é necessário distinguir três diferentes formas no qual ele apareceu nos diferentes estágios de desenvolvimento doGnosticismo.

7 + 1


O sistemas gnósticos mais primitivos (como os Ofitas) incluem uma teoria de sete céus e uma região supracelestial chamada 'Ogdóade'. A antiga astronomia ensinava que acima das sete esferas planetárias estava uma oitava, a esfera das estrelas fixas[1].
Quando o sistema Valentiniano firmou seu conceito de um lugar ainda mais alto, o espaço supracelestial foi chamado de região intermediária (Mesotes); Mas Ogdóade era claramente seu nome inicial.

6 + 2


No sistema de Valentim, os sete céus e mesmo a região acima deles eram considerados como simplesmente o mais baixo e o último estágio do poder criativo. Acima deles estava o Pleroma, onde eram exibidas as primeiras manifestações de evolução da existência subordinada ao grande Primeiro Princípio. Nos estágios iniciais desta evolução[2] aparecem oito Aeons primários que constituem a Ogdóade.
A concepção final de Deus, chamado Pai Inefável e que existe desde antes do começo, é descrita como 'Profundidade' (Bythos). À volta de ele existe um poder feminino que foi chamado de 'Silêncio' (Sige) . Essas duas divindades, Profundidade e Silêncio, se tornaram a causa, através do processo de emanação, dos outros seres arquetípicos ou Aeons. Os Aeons sempre nascem em pares masculino-feminino (sizígias), cada uma é em si mesma um princípio divino e ao mesmo tempo representa um aspecto do Pai Inefável, que de outra forma não poderia ser descrito ou compreendido pois está acima de todos os nomes. A emanação aconteceu da seguinte forma: Profundidade e Silêncio geraram Mente e Verdade (Nous e Aletheia), que por sua vez geraram Verbo e Vida (Logos e Zoë), que geraram Homem e Igreja (Anthropos e Ecclesia). Nestes pares eônicos consiste a Plenitude de Deus (Pleroma) e os primeiros oito Aeons explicados aqui são os que compõem a Ogdóade Valentiniana.[3]
Embora este Ogdóade seja o primeiro na ordem evolutiva caso seja verdadeira a teoria Valentiniana, para os que seguem a história do desenvolvimento deste sistema o Ogdóade inferior deve claramente ser pronunciado primeiro e o superior apenas como uma extensão subsequente do que era previamente aceito como Ogdóade. Possivelmente a doutrina egípcia dos oito deuses primários (veja Ogdóade) contribuiu com a formação de uma teoria que foi formulada no próprio Egito (Valentim nasceu em Phrebonis, no delta do Nilo, e foi educado em Alexandria). De qualquer maneira, um Ogdóade 7 + 1 teria sido inconsistente com a teoria, cujo cerne era o acoplamento dos personagens em pares, masculino-feminino[4] conecta o sistema de Valentim com o de Simão Mago, para quem a origem de tudo segue de um princípio inicial central e de seis "raízes". Se substituirmos este princípio central por um princípio masculino e feminino, o 6 + 1 de Simão se torna o 6 + 2 de Valentim. Esta mesma questão, porém, se o primeiro princípio seria Uno ou Duo era uma em que os próprios Valentinianos discordavam entre si; e suas diferenças sobre como contar os números do primeiro Ogdóade confirma o que já foi dito sobre a origem tardia desta doutrina.


4 + 4


A doutrina de um Ogdóade de um princípio de existência finita tendo sido estabelecida por Valentim, aqueles dentre os seus seguidores que estavam imbuídos da filosofia pitagórica introduziram uma modificação. Nela, a filosofia da Tétrade foi considerada com peculiar veneração e aceita como fundação do mundo sensível[5].



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Pleroma

Pleroma (Grego πλήρωμα) geralmente se refere à totalidade dos poderes divinos. A palavra significa plenitude (do grego πληρόω, "Eu preencho"), comparável a πλήρης que significa "cheio"[1] e é usada em contextos teológicos cristãos, tanto Gnósticos quanto por Paulo de Tarso em Colossenses 2:9.


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Pleroma no Gnosticismo

O Gnosticismo ensina que o mundo é controlado por Arcontes, dentre os quais está, segundo algumas versões do Gnosticismo,a divindade do Antigo Testamento, que mantém cativos alguns aspectos humanos, acidentalmente ou de propósito. O Pleroma celeste é a totalidade de tudo o que é considerado pela nossa compreensão como "divino". O Pleroma é muitas vezes referido como sendo a luz que existe "acima" do nosso mundo, ocupado por seres espirituais que se emanaram do Pleroma. Estes seres são descritos como Aeons (seres eternos) e, algumas vezes, como Arcontes. Jesus é interpretado como um Aeon intermediário que foi enviado, juntamente com a sua contraparteSophia (gnosticismo), do Pleroma. Com a ajuda deles, a humanidade seria capaz de recuperar o conhecimento perdido de suas origens divinas e assim recuperar a unidade com o Pleroma. O termo é, portanto, um elemento central da cosmologia religiosa Gnóstica.
Textos Gnósticos enxergam o Pleroma como aspectos de Deus, o eterno Princípio Divino, que só pode ser parcialmente compreendido através do Pleroma. À cada Aeon (aspecto de Deus) é dado um nome (às vezes vários) e uma contraparte feminina (o Gnosticismo enxerga a divindade e a plenitude em termos da unificação masculino / feminino - veja Sizígia). O mito de criação Gnóstico continua contando comoSophia (Sabedoria) se separou do Pleroma e formou o Demiurgo, dando à luz assim ao mundo material.



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Uso contemporâneo do Pleroma

Pleroma também é utilizado na língua grega em geral e pela Igreja Ortodoxa Grega, pois aparece na Epístola aos Colossenses. Proponentes da visão de que Paulo seria de fato um gnóstico, como Elaine Pagels da Universidade de Princeton, entendem que a referência na Epístola como algo a ser interpretado no sentido gnóstico.


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Carl Jung ( Pleroma )

Carl Jung utilizou a palavra no trabalho místico não publicado de 1916Sete Sermões aos Mortos, que finalmente foi publicado em Resposta à Jó (1952) e depois num apêndice da segunda edição de sua autobiografia, Memórias, Sonhos, Reflexões (1962) De acordo com Jung, Pleroma é "ao mesmo tempo o tudo e o nada. É infrutífero pensar sobre o Pleroma. Nisto, tanto pensar quanto ser cessam, pois o eterno e o infinito não possuem atributos. Biblioteca de Nag Hammadi, onde os Aeons são expressados como pensamentos de Deus. Dillon afirma que o Pleroma é uma adaptação de idéias gregas, pois antes de Fílon não há nenhuma tradição judaica que aceite que o mundo material (ou Cosmos) foi baseado num mundo ideal que também existe.









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Neoplatonismo e Gnosticismo ( Pleroma )

John M. Dillon, no seu "Pleroma and Noetic Cosmos: A Comparative Study" (sem tradução em português) declara que o Gnosticismo importou o seu conceito de "reino ideal" ou Pleroma do conceito platônico de Cosmos e Demiurgo em Timeu e o conceito de CosmosNoético de Fílon de Alexandria em contraste com o Cosmos estético. Para chegar nesta conclusão, ele contrasta o Cosmos Noético com passagens da Biblioteca de Nag Hammadi, onde os Aeons são expressados como pensamentos de Deus. Dillon afirma que o Pleroma é uma adaptação de idéias gregas, pois antes de Fílon não há nenhuma tradição judaica que aceite que o mundo material (ou Cosmos) foi baseado num mundo ideal que também existe.


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