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31 de julho de 2011

Bardesanes

Bardesanes (154 - 222 d.C.), ܒܪܕܝܨܢ em siríaco, Bardaiān, foi um gnóstico siríaco, fundador do "bardesanismo" e um cientista, estudioso, astrólogo, filósofo e poeta, particularmente renomado por seus conhecimentos sobre Índia antiga, sobre a qual escreveu um livro, hoje perdido.

Biografia
Bardesanes nasceu em 11 de julho de 154 (ou 164?) d.C. em Edessa, uma metrópole em Osroena, de pais ricos. Para homenagear a cidade de seu nascimento, seus pais o chamaram de "Filho de Daisan", o rio em cujas margens está Edessa. Por conta de sua origem estrangeira, ele é às vezes chamado de "o Pártio" (por Sexto Júlio Africano), ou "o Babilônio" (porPorfírio). E, por conta de suas atividades posteriores na Armênia, "o Armênio" (por Hipólito de Roma), enquanto que Efrém o chama de "filósofo dos arameus" (ܦܝܠܘܣܘܦܐ ܕܐܖ̈ܡܝܐem siríaco, Filosofā d-Aramayē)[2]. Seus pais partos, Nuhama and Nah 'siram, devem ter sido pessoas de certo status, uma vez que seu filho foi educado juntamente com o príncipe-herdeiro do reino Osroena, na corte de Abgar Manu VIII.
Por causa de distúrbios políticos em Edessa, Bardesanes e seus pais se mudaram por um tempo para Hierápolis Bambyce. Lá, o garoto foi criado na casa de um sacerdote pagão chamado Anuduzbar. Na escola, sem dúvida, ele aprendeu todas as minúcias da astrologia babilônia. um treinamento que para sempre marcou a sua mente e provou ser a sua perdição futuramente. Com a idade de vinte e cinco, ele teve a oportunidade de ouvir as homilias de Histaspes, o bispo de Edessa, recebeu sua instrução, foi batizado e chegou até mesmo a ser admitido no diaconato ou no sacerdócio, embora neste caso a palavra pode ter significado apenas que ele estava entre outros no colégio de presbíteros, uma vez que ele continuou sua vida como leigo, teve um filho - chamado Harmonius - e, quando Abgar IX, o amigo de infância, ascendeu ao trono em 179 d.C., ele tomou um lugar ao seu lado na corte. Ele claramente não era um asceta e se vestia com luxo "com berilos e cafetã", de acordo com Efrém[2].
Epifanes e Barhebraeus afirmam que ele primeiro foi um cristão ortodoxo e, depois, um aderente de Valentim.
Talvez por causa das perseguições de Caracala, Bardesanes se retirou por um tempo até a Armênia e, conta-se, que ele lá pregou o Cristianismo sem muito sucesso, além de ter composto uma história dos reis armênios.

Encontro com religiosos da Índia

Porfírio afirma que uma vez, em Edessa, Bardesanes entrevistou um conjunto de homens sagrados da Índia (chamados de Σαρμαναίοι, Sramanas), que para ali tinham sido enviados pelo imperador romano Heliogábalo (ou outro imperador da dinastia Severa), e questionado-os sobre a natureza da religião indiana. O encontro está descrito na obra de Porfírio chamada "Sobre a abstinência de carne"[3] e em Estobeu (Eccles., iii, 56, 141).

Doutrina
Várias opiniões já se formaram sobre a doutrina verdadeira de Bardesanes. Já no tempo de Santo Hipólito[13], sua doutrina já era descrita como uma forma do valentianismo, a forma mais popular do gnosticismo. Adolf Hilgenfeld, em 1864, defendeu este ponto de vista, baseado majoritariamente em trechos de Efrém da Síria, que devotou a sua vida ao combate do bardesanismo em Edessa[2].
As expressões fortes e apaixonadas de Santo Efrém contra os bardesanitas de sua época não constituem um critério justo da doutrina de seu mestre. A veneração extraordinária de seus conterrâneos, a alusão muito reservada e quase respeitosa feita a ele pelos primeiros Padres da Igreja e, sobretudo, o "Livro das Leis das Nações" sugerem uma visão mais branda das aberrações de Bardesanes. Ele poderia ser chamado de gnóstico no sentido estrito da palavra pois, como muitos dos primeiros cristãos, ele acreditava num Deus todo-poderoso, criador do céu e da terra, cuja vontade é absoluta e a quem tudo está sujeito. Deus deu ao homem o livre-arbítrio para que ele pudesse obter a salvação e permitiu que o mundo fosse uma mistura do bem e do mal, da luz e das trevas. Todas as coisas, mesmo as consideradas inanimadas, tem liberdade em alguma medida. Em todas as coisas, a luz tem que superar as trevas. Após seis mil anos, a terra chegaria ao fim e um mundo sem o mal tomaria seu lugar[2].
Porém, Bardesanes também acreditava que o Sol, a Lua e os planetas eram seres vivos, a quem, sob Deus, o governo do mundo estava sujeito. E que embora o homem fosse livre, ele era fortemente influenciado - para o bem e para o mal - pelas constelações. O seu catecismo parece ter sido uma estranha mistura da doutrina cristã e referências ao Zodíaco. Talvez inspirado pelo fato de que "espírito" é feminino em siríaco, ele supostamente tinha visões pouco ortodoxas sobre a Trindade. Ele aparentemente negava a ressurreição dos corpos, embora afirmasse que o corpo de Cristo estivesse imbuído com incorruptibilidade, na forma de um presente especial.

E-mail: apocalipsedosanjos@hotmail.com


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