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23 de setembro de 2010

médiuns de efeitos físicos

Os médiuns de efeitos físicos são particularmente aptos a produzir fenômenos materiais, como os movimentos dos corpos inertes, ou ruídos, etc. Podem dividir-se em:

  • médiuns facultativos

  • médiuns involuntários.





    Quando o Espírito está encarnado, a substância do perispírito se acha mais ou menos ligada, mais ou menos aderente, se assim nos podemos exprimir. Em algumas pessoas se verifica, por efeito de suas organizações, uma espécie de emanação desse fluido e é isso, propriamente falando, o que constitui o médium de influências físicas. A emissão do fluido_animalizado pode ser mais ou menos abundante, como mais ou menos fácil a sua combinação, donde os médiuns mais ou menos poderosos. Essa emissão, porém, não é permanente, o que explica a intermitência do poder mediúnico.



    São os médiuns dotados de faculdade capaz de produzir efeitos materiais ostensivos. Seus trabalhos têm a finalidade de chamar a atenção da incredulidade humana para a existência dos Espíritos e do mundo invisível. Produzem fenômenos materiais, tais como:

    • movimento de corpos inertes,

    • ruídos,

    • voz direta,

    • curas fenomênicas,

    • transportes etc.

    Os médiuns de efeitos físicos podem ser divididos em dois grupos:

    • os facultativos, que têm consciência dos fenômenos que produzem;

    • e os involuntários, ou naturais, que não possuem consciência de suas faculdades e são usados pelos Espíritos para promoverem manifestações sem que o saibam.

    Certas comunicações dadas por Espíritos desencarnados através de aparelhos eletrônicos ( TCI ), onde alguns autores disseram não haver necessidade da presença da mediunidade, foram produzidas por ação de médiuns de efeitos físicos involuntários.

    Esse tipo de médium era muito comum no advento do Espiritismo e foi muito útil na divulgação das idéias espíritas, chamando a atenção das pessoas para a realidade do fenômeno.





    E-mail: apocalipsedosanjos@hotmail.com

Resumo da Lei dos Fenômenos Espíritas

Observações Preliminares

As pessoas alheias ao Espiritismo, não lhe compreendendo nem os objetivos nem os fins, dele fazem, quase sempre, uma idéia, completamente falsa. O que lhe falta, sobretudo, é o conhecimento do princípio, a chave primeira dos fenômenos; à falta disso, o que vêem e o que ouvem é sem proveito e mesmo sem interesse para elas. A experiência tem demonstrado que apenas a visão ou o relato dos fenômenos não bastam para convencer. Aquele mesmo que é testemunha de fatos capazes de confundirem, fica mais espantado do que convencido; quanto mais o efeito parece extraordinário, mais dele se suspeita. Somente um estudo prévio sério pode conduzir à convicção; freqüentemente, basta para mudar inteiramente o curso das idéias. Em todos os casos, é indispensável para compreensão dos mais simples fenômenos. À falta de uma instrução completa, um resumo sucinto da lei que rege as manifestações bastará para fazer considerar as coisas sob seu verdadeiro aspecto, para as pessoas que nela ainda não estão iniciadas. É o primeiro passo que damos na pequena instrução adiante.

Esta instrução foi feita, sobretudo, tendo em vista as pessoas que não possuem nenhuma noção do Espiritismo. Nos grupos ou reuniões espíritas, onde se encontrem assistentes noviços, pode servir, utilmente, de preâmbulo às sessões, segundo as necessidades.


I - DOS ESPÍRITOS

2. Os Espíritos não são, como freqüentemente se imagina, seres à parte na criação; são as almas daqueles que viveram sobre a Terra ou em outros mundos. As almas ou Espíritos são, pois, uma única e mesma coisa; de onde se segue que quem crê na existência da alma crê, por isso mesmo, na dos Espíritos. Negar os Espíritos seria negar a alma.

3. Geralmente, se faz uma idéia muito falsa do estado dos Espíritos; eles não são, como alguns o crêem, seres vagos e indefinidos, nem chamas como os fogos fátuos, nem fantasmas como nos contos de assombração. São seres semelhantes a nós, tendo um corpo igual ao nosso, mas fluídico e invisível no estado normal.

4. Quando a alma está unida ao corpo, durante a vida, ela tem duplo envoltório: um pesado, grosseiro e destrutível, que é o corpo; outro fluídico, leve e indestrutível, chamado perispírito. O perispírito é o laço que une a alma e o corpo; é por seu intermédio que a alma faz o corpo agir, e percebe as sensações experimentadas pelo corpo.

A união da alma, do perispírito e do corpo material constitui o homem; a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.

5. A morte é a destruição do envoltório corporal; a alma abandona esse envoltório como troca a roupa usada, ou como a borboleta deixa sua crisálida; mas conserva seu corpo fluídico ou perispírito.

A morte do corpo livra o Espírito do envoltório que o prendia à Terra e o fazia sofrer; uma vez livre desse fardo, não tem senão seu corpo etéreo que lhe permite percorrer o espaço e vencer as distâncias com a rapidez do pensamento.

6. Os Espíritos povoam o espaço; eles constituem o mundo invisível que nos rodeia, no meio do qual vivemos, e com o qual estamos, sem cessar, em contato.

7. Os Espíritos têm todas as percepções que tinham na Terra, mas num mais alto grau, porque suas faculdades não estão mais amortecidas pela matéria; têm sensações que nos são desconhecidas; vêem e ouvem coisas que nossos sentidos limitados não nos permitem nem ver e nem ouvir. Para eles não há obscuridade, salvo para aqueles cuja punição é estar temporariamente nas trevas. Todos os nossos pensamentos repercutem neles, que os lêem como em um livro aberto; de sorte que aquilo que podemos ocultar a alguém vivo, não poderemos mais desde que seja um Espírito.

8. Os Espíritos conservam as afeições sérias que tiveram na Terra; eles se comprazem em voltar para junto daqueles que amaram, sobretudo, quando são atraídos por pensamentos e sentimentos afetuosos que lhes dirigem, ao passo que são indiferentes para com aqueles que não lhes têm senão a indiferença.

9. Uma idéia quase geral entre as pessoas que não conhecem o Espiritismo é crer que os Espíritos, somente porque estão livres da matéria, tudo devem saber e possuírem a soberana sabedoria. Aí está um erro grave.

Os Espíritos, não sendo senão as almas dos homens, não adquirem a perfeição deixando seu envoltório terrestre. O progresso do Espírito não se realiza senão com o tempo, e não é senão sucessivamente que ele se despoja de suas imperfeições, que adquire os conhecimentos que lhe faltam. Seria tão ilógico admitir que o Espírito de um selvagem ou de um criminoso se torne, de repente, sábio e virtuoso, quanto seria contrário à justiça de Deus pensar que ele permanecesse perpetuamente na inferioridade.

Como há homens de todos os graus de saber e de ignorância, de bondade e de maldade, ocorre o mesmo com os Espíritos. Há os que são apenas levianos e traquinas, outros são mentirosos, trapaceiros, hipócritas, maus, vingativos; outros, ao contrário, possuem as mais sublimes virtudes e o saber num grau desconhecido na Terra. Essa diversidade na qualidade dos Espíritos é um dos pontos mais importantes a se considerar, porque explica a natureza boa ou má das comunicações que se recebem; é em distingui-las que é preciso, sobretudo, se aplicar. (O Livros dos Espíritos, nº 100, Escala Espírita. - O Livro dos Médiuns, cap. XXIV.)

II - MANIFESTAÇÕES DOS ESPÍRITOS

10. Os Espíritos podem se manifestar de maneiras bem diferentes: pela visão, pela audição pelo toque, pelos ruídos, pelos movimentos dos corpos, pela escrita, pelo desenho, pela música, etc. Eles se manifestam por intermédio de pessoas dotadas de uma aptidão especial para cada gênero de manifestação, e que se distinguem sob o nome de médiuns. É assim que se distinguem os médiuns videntes, falantes, audientes, sensitivos, de efeitos físicos, desenhistas, tiptólogos, escreventes, etc. Entre os médiuns escreventes, há numerosas variedades, segundo a natureza das comunicações que estão aptos a receber.

11. O fluido que compõe o perispírito penetra todos os corpos e os atravessa como a luz atravessa os corpos transparentes; nenhuma matéria lhe opõe obstáculo. É por isso que os Espíritos penetram por toda a parte, nos lugares o mais hermeticamente fechados; é uma idéia ridícula crer-se que eles se introduzem por uma pequena abertura, como o buraco de uma fechadura ou o tubo de uma chaminé.

12. O perispírito, embora invisível para nós no estado normal, não deixa de ser matéria etérea. O Espírito pode, em certos casos, fazê-lo sofrer uma espécie de modificação molecular que o torna visível e mesmo tangível; assim é que se produzem as aparições. Esse fenômeno não é mais extraordinário do que o do vapor que é invisível quando está mais rarefeito, e que se torna visível quando está condensado.

Os Espíritos que se tornam visíveis se apresentam, quase sempre, sob a aparência que tinham quando vivos e que podem fazê-los reconhecer.

13. É com a ajuda do seu perispírito, que o Espírito atua sobre seu corpo vivo; é ainda com esse mesmo fluido que ele se manifesta atuando sobre a matéria inerte, que produz os ruídos, os movimentos de mesas e outros objetos, que ergue, tomba ou transporta. Esse fenômeno nada tem de surpreendente se se considera que, entre nós, os mais poderosos motores se acham nos fluidos os mais rarefeitos e mesmo imponderáveis, como o ar, o vapor e a eletricidade.

É igualmente com a ajuda do seu perispírito que o Espírito faz os médiuns escreverem, falarem, ou desenharem; não tendo mais corpo tangível para atuar ostensivamente quando quer se manifestar, ele se serve do corpo do médium, de quem empresta os órgãos que faz atuarem como se fosse seu próprio corpo, e isso pela emanação fluídica que derrama sobre ele.

14. No fenômeno designado sob o nome de mesas girantes ou falantes, é pelo mesmo meio que o Espírito atua sobre a mesa, seja para fazê-la mover sem significação determinada, seja para fazê-la dar golpes inteligentes indicando as letras do alfabeto, para formar palavras e frases, fenômeno designado sob o nome de tiptologia. A mesa não é aqui senão um instrumento do qual ele se serve, como o faz com o lápis para escrever; lhe dá uma vitalidade momentânea pelo fluido com o qual a penetra, mas ele não se identifica com ela. As pessoas que, em sua emoção, vendo se manifestar um ser que lhes é caro, abraçam a mesa, praticam um ato ridículo, porque é absolutamente como se elas abraçassem o bastão do qual um amigo se serve para dar pancadas. Ocorre o mesmo com aqueles que dirigem a palavra à mesa, como se o Espírito estivesse encerrado na madeira, e como se a madeira tivesse se tornado espírito.

Quando as comunicações ocorrem por esse meio, é preciso imaginar o Espírito não na mesa, mas ao lado, tal como estaria se estivesse vivo, e tal como se o veria se, nesse momento, pudesse se tornar visível. A mesma coisa ocorre nas comunicações pela escrita; ver-se-ia o Espírito ao lado do médium, dirigindo sua mão, ou lhe transmitindo o seu pensamento por uma corrente fluídica.

15. Quando a mesa se destaca do solo e flutua no espaço sem ponto de apoio, o Espírito não a ergue a com força do braço, mas a envolve e a penetra com uma espécie de atmosfera fluídica que neutraliza o efeito da gravitação, como o ar o faz para os balões e os papagaios de papel. O fluido do qual está penetrada lhe dá, momentaneamente, uma leveza específica maior. Quando ela está pregada no solo, está num caso análogo ao da campana pneumática sob a qual se faz o vácuo. Estas não são senão comparações para mostrar a analogia dos efeitos, e não a similitude absoluta das causas.

Compreende-se, depois disso, que não é mais difícil ao Espírito erguer uma pessoa do que erguer uma mesa, de transportar um objeto de um lugar para outro ou de lançá-lo em qualquer parte; esse fenômenos se produzem pela mesma lei.

Quando a mesa persegue alguém, não é o Espírito que passeia, porque ele pode permanecer tranqüilamente no mesmo lugar, mas é quem lhe dá impulso por uma corrente fluídica com a ajuda da qual a faz mover-se à sua vontade.

Quando os golpes se fazem ouvir na mesa ou fora dela, o Espírito não bate com a sua mão, nem com um objeto qualquer; dirige sobre o ponto de onde parte o ruído, um jato de fluido que produz o efeito de um choque elétrico. Ele modifica o ruído, como se podem modificar os sons produzidos pelo ar.

16. A obscuridade necessária à produção de certos efeitos físicos, sem dúvida, se presta à suspeição e à fraude, mas nada prova contra a possibilidade do fato.

Sabe-se que, na química, há combinações que não se podem operar sob a luz; que composições e decomposições ocorrem sob a ação do fluido luminoso; ora, sendo todos os fenômenos espíritas o resultado da combinação dos fluidos próprios do Espírito e do médium, e esses fluidos sendo da matéria, nada há de espantoso de que, em certos casos, o fluido luminoso seja contrário a essa combinação.

17. Os Espíritos superiores não se ocupam das comunicações inteligentes senão tendo em vista a nossa instrução; as manifestações físicas ou puramente materiais, estão mais especialmente nas atribuições dos Espíritos inferiores, vulgarmente designados sob o nome de Espíritos batedores,como, entre nós, as habilidades dizem respeito aos saltimbancos e não aos sábios.

18. Os Espíritos são livres; se manifestam quando querem, a quem lhes convêm, e também quando podem, porque não têm sempre a possibilidade.Eles não estão às ordens e ao capricho de quem quer que seja, e não é dado a ninguém fazer com que venham contra sua vontade, nem fazê-los dizer o que querem calar; de sorte que ninguém pode afirmar que um Espírito qualquer virá ao seu chamado em um momento determinado, ou responderá a tal ou tal pergunta. Dizer o contrário, é provar ignorância absoluta dos princípios mais elementares do Espiritismo; só o charlatanismo tem fontes infalíveis.

19. Há pessoas que obtêm regularmente, e de alguma forma à vontade, a produção de certos fenômenos; mas, há que se anotar que esses são sempre efeitos puramente físicos, mais curiosos do que instrutivos, e que se produzem constantemente em condições análogas. As circunstâncias nas quais são obtidos, são de natureza a inspirarem dúvidas, tanto mais legítimas sobre sua realidade quando são geralmente objetos de uma exploração, e, freqüentemente, quando é difícil distinguir a mediunidade real da prestidigitação. Os fenômenos desse gênero, entretanto, podem ser o produto de uma mediunidade verdadeira, porque pode ocorrer que Espíritos de baixo estágio, que talvez tinham tido esse ofício, se comprazam nessas espécies de exibições; mas seria absurdo pensar que os Espíritos, por pouca que seja sua elevação, se alegrem em se exibirem.

Isso não infirma em nada o princípio da liberdade dos Espíritos; aqueles que vêm, o fazem porque isso lhes agrada, mas não porque sejam constrangidos, e do momento que não lhes convenha mais vir, se o indivíduo for verdadeiro médium, nenhum efeito se produzirá. Os mais poderosos médiuns de efeitos físicos ou outros, têm tempos de interrupção, independentemente de sua vontade; os charlatães não os têm jamais.

De resto, esses fenômenos, supondo-os reais, são apenas uma aplicação muito parcial da lei que rege as relações do mundo corporal com o mundo espiritual, mas não constituem o Espiritismo; de sorte que sua negação não infirmaria em nada os princípios gerais da Doutrina.

20. Certas manifestações espíritas se prestam, bem facilmente, a uma imitação mais ou menos grosseira; mas do fato de que puderam ser explorados, como tantos outros fenômenos, pela charlatanice e pela prestidigitação, seria absurdo disso concluir que elas não existam. Para aquele que estudou e conhece as condições normais nas quais elas podem se produzir, é fácil distinguir a imitação da realidade; a imitação, de resto, não poderia jamais ser completa e não pode enganar senão o ignorante incapaz de apreender as nuanças características do fenômeno verdadeiro.

21. As manifestações mais fáceis de serem imitadas, são certos efeitos físicos, e os efeitos inteligentes vulgares, tais como os movimentos, as pancadas, os transportes, a escrita direta, as respostas banais, etc; não ocorre o mesmo com as comunicações inteligentes de uma alta importância, ou na revelação de coisas notoriamente desconhecidas do médium; para imitar os primeiros não é preciso senão a destreza; para simular os outros é preciso, quase sempre, uma instrução pouco comum, uma superioridade intelectual fora de série e uma faculdade de improvisação, por assim dizer, universal, ou o dom da adivinhação.

22. As produções de espectros nos teatros foram apresentadas, injustamente, como tendo relações com a aparição de Espíritos, das quais são apenas uma grosseira e imperfeita imitação. É preciso ignorar os primeiros elementos do Espiritismo para ver nisso a menor analogia, e crer que é disso que se ocupa nas reuniões espíritas. Os Espíritos não se tornam visíveis ao comando de ninguém, mas por sua própria vontade, nas condições especiais que não estão no poder de quem quer que seja provocar.

23. As evocações espíritas não consistem, como alguns imaginam, em fazer voltar os mortos com um aspecto lúgubre da tumba. Não é senão nos romances, nos contos fantásticos de fantasmas e no teatro que se vêem os mortos descarnados saírem de seus sepulcros vestidos de lençóis e fazendo estalar seus ossos. O Espiritismo, que jamais fez milagres, tanto esse como outros, jamais fez reviver um corpo morto; quando o corpo está na cova, aí está definitivamente; mas o ser espiritual, fluídico, inteligente, aí não está metido com seu envoltório grosseiro; dele se separou no momento da morte, e uma vez operada a separação não tem mais nada de comum com ele.

24. A crítica malevolente procura representar as comunicações espíritas como cercadas de práticas ridículas e supersticiosas da magia e da necromancia. Diremos simplesmente que não há, para se comunicar com os Espíritos, nem dias, nem horas, nem lugares mais propícios uns do que os outros; que não é preciso para evocá-los, nem fórmulas, nem palavras sacramentais ou cabalísticas; e não há necessidade de nenhuma preparação, de nenhuma iniciação; que o emprego de qualquer sinal ou objeto material, seja para atraí-los, seja para afastá-los, não tem efeito e o pensamento basta; enfim, que os médiuns recebem suas comunicações tão simplesmente e tão naturalmente como se fossem ditadas por uma pessoa viva, sem sair do estado normal. Só o charlatanismo poderia tomar maneiras excêntricas e adicionar acessórios ridículos.

A evocação dos Espíritos se faz em nome de Deus, com respeito e recolhimento; é a única coisa recomendada às pessoas sérias que querem ter relações com Espíritos sérios.

25. As comunicações inteligentes, que se recebem dos Espíritos, podem ser boas ou más, justas ou falsas, profundas ou levianas, segundo a natureza dos Espíritos que se manifestam. Os que provam a sabedoria e o saber são Espíritos avançados que progrediram; os que provam a ignorância e as más qualidades, são Espíritos ainda atrasados, mas que progredirão com o tempo.

Os Espíritos não podem responder senão sobre o que sabem, segundo seu adiantamento, e, ademais, sobre o que lhes é permitido dizerem, porque há coisas que não devem revelar, uma vez que ainda não é dado ao homem tudo conhecer.

26. Da diversidade nas qualidades e nas aptidões dos Espíritos, resulta que não basta se dirigir a um Espírito qualquer para obter uma resposta justa a toda pergunta, porque, sobre muitas coisas, não podem dar senão a sua opinião pessoal, que pode ser justa ou falsa. Se ele for sábio, confessará a sua ignorância sobre o que não sabe; se for leviano ou mentiroso, responderá sobre tudo sem se importar com a verdade; se for orgulhoso, dará a sua idéia como verdade absoluta. Haveria, pois, imprudência e leviandade em aceitar, sem controle, tudo o que vem dos Espíritos. Por isso, é essencial estar esclarecido quanto à natureza daqueles com os quais se ocupe. (O Livro dos Médiuns, nº 257.)

27. Reconhece-se a qualidade dos Espíritos por sua linguagem; a dos Espíritos verdadeiramente bons e superiores é sempre digna, nobre, lógica, isenta de contradições; anuncia a sabedoria, a benevolência, a modéstia e a mais pura moral; é concisa e sem palavras inúteis. Entre os Espíritos inferiores, ignorantes ou orgulhosos, o vazio das idéias, quase sempre, é compensado pela abundância das palavras. Todo pensamento evidentemente falso, toda a máxima contrária à sã moral, todo conselho ridículo, toda expressão grosseira, trivial ou simplesmente frívola, enfim, toda marca de malevolência, de presunção ou de arrogância, são sinais incontestáveis de inferioridade em um Espírito.

28. O objetivo providencial das manifestações, é convencer os incrédulos de que tudo não termina, para o homem, com a vida terrestre, e de dar os crentes idéias mais justas sobre o futuro. Os bons Espíritos vêm nos instruir tendo em vista o nosso melhoramento e o nosso adiantamento, e não para nos revelar o que não devemos ainda saber, ou o que não devemos aprender senão pelo nosso trabalho. Se bastasse interrogar os Espíritos, para se obter a solução de todas as dificuldades científicas, ou para fazer descobertas e invenções lucrativas, todo ignorante poderia tornar-se sábio facilmente, e todo preguiçoso poderia se enriquecer sem esforço; é o que Deus não quer. Os Espíritos ajudam o homem de gênio pela inspiração oculta, mas não o isentam nem do trabalho das pesquisas, a fim de deixar-lhe o mérito.

29. Seria fazer uma idéia bem falsa dos Espíritos vendo neles apenas os auxiliares dos ledores de sorte; os Espíritos sérios recusam-se ocupar de coisas fúteis; os Espíritos levianos e zombeteiros se ocupam de tudo, respondem a tudo, predizem tudo o que se quer, sem se inquietarem com a verdade, e sentem um prazer maligno ao mistificarem as pessoas muito crédulas; é por isso que é essencial estar perfeitamente fixado sobre a natureza das perguntas que se podem dirigir aos Espíritos. (O Livro dos Médiuns, nº 286: Perguntas que se podem dirigir aos Espíritos)

30. As manifestações não estão, pois, destinadas a servirem aos interesses materiais, cujo cuidado está entregue à inteligência, ao discernimento e à atividade do homem. Seria em vão que tentar-se-ia empregá-las para conhecer o futuro, descobrir tesouros ocultos, recuperar heranças, ou encontrar meios de se enriquecer. Sua utilidade está nas conseqüências morais que dela decorrem; mas se não tivessem por resultado senão fazer conhecer uma nova lei da Natureza, de demonstrar, materialmente, a existência da alma e sua imortalidade, isso já seria muito, porque seria um novo e largo caminho aberto à filosofia.

31. Pode-se ver, por essas poucas palavras, que as manifestações espíritas, de qualquer natureza que sejam, nada têm de sobrenatural nem de maravilhoso. São fenômenos que se produzem em virtude da lei que rege as relações do mundo corporal e do mundo espiritual, lei também tão natural como a da eletricidade, da gravidade, etc. O Espiritismo é a ciência que nos faz conhecer essa lei, como a mecânica nos faz conhecer a lei do movimento, a ótica a da luz. As manifestações espíritas, estando na Natureza, produziram-se em todas as épocas; a lei que as rege, sendo conhecida, nos explica uma série de problemas considerados insolúveis; é a chave de uma multidão de fenômenos explorados e aumentados pela superstição.

32. Estando o maravilhoso completamente descartado, esses fenômenos nada mais têm que repugne à razão, porque vêm tomar lugar ao lado dos outros fenômenos naturais. Nos tempos da ignorância, todos os efeitos dos quais não se conhecia a causa eram reputados sobrenaturais; as descobertas da ciência restringiram sucessivamente o círculo do maravilhoso; o conhecimento dessa nova lei veio reduzi-lo a nada. Aqueles, pois, que acusam o Espiritismo de ressuscitar o maravilhoso, provam, por isso mesmo, que falam de uma coisa que não conhecem.

III - DOS MÉDIUNS

33. O médium não possui senão a faculdade de se comunicar; a comunicação efetiva depende da vontade dos Espíritos. Se os Espíritos não querem se manifestar, o médium nada obtém; é como um instrumento sem músico.

34. A facilidade das comunicações depende do grau de afinidade que existe entre os fluidos do médium e do Espírito. Cada médium está, assim, mais ou menos apto para receber a impressão ou impulso do pensamento de tal ou tal Espírito; ele pode ser um bom instrumento para um e mau para um outro. Disso resulta que, dois médiuns igualmente bem dotados, estando um ao lado do outro, um Espírito poderá se manifestar por um e não pelo outro.

É, pois, um erro crer que basta ser médium para receber com igual facilidade as comunicações de todo Espírito. Não existem médiuns universais. Os Espíritos procuram, de preferência, os instrumentos que vibrem em uníssono com eles.

Sem a harmonia, que só a assimilação fluídica pode proporcionar, as comunicações são impossíveis, incompletas ou falsas. Podem ser falsas porque, à falta do Espírito desejado, não faltam outros, prontos para aproveitarem a ocasião de se manifestarem, e que pouco se importam em dizer a verdade.

35. Um dos maiores escolhos da mediunidade, é a obsessão, quer dizer, o império que certos Espíritos podem exercer sobre os médiuns, impondo-se a eles sob nomes apócrifos e impedindo-os de se comunicarem com outros Espíritos.

36. O que constitui o médium, propriamente dito, é a faculdade; sob esse aspecto, ele pode estar mais ou menos formado, mais ou menos desenvolvido. O que constitui o médium seguro, o que se pode verdadeiramente qualificar de bom médium, é a aplicação da faculdade, a aptidão de servir de intérprete dos bons Espíritos. (O Livro dos Médiuns, cap. XXIII.)

37. A mediunidade é uma faculdade essencialmente móvel e fugidia, pela razão de estar subordinada à vontade dos Espíritos; por isso é que está sujeita a intermitências. Esse motivo, e o princípio mesmo segundo o qual se estabelece a comunicação, são os obstáculos a que se torne uma profissão lucrativa, uma vez que não poderia ser nem permanente, nem aplicável a todos os Espíritos, e porque poderia faltar no momento em que dela se tivesse necessidade. Aliás, não é racional admitir que os Espíritos sérios se coloquem à disposição da primeira pessoa que os queira explorar.

38. A propensão dos incrédulos, geralmente, é suspeitar da boa fé dos médiuns, e supor o emprego de meios fraudulentos. Além de que, no entendimento de certas pessoas essa suposição é injuriosa, é preciso, antes de tudo, perguntar qual interesse poderiam eles ter para enganarem e divertirem ou representarem a comédia. A melhor garantia de sinceridade está no desinteresse absoluto, porque aí onde nada tem a ganhar, o charlatanismo não tem razão de ser.

Quanto à realidade dos fenômenos, cada um pode constatá-la, se se coloca nas condições favoráveis, e se aplica a paciência na observação dos fatos, a perseverança e a imparcialidade necessária.

IV - DAS REUNIÕES ESPÍRITAS

39. Os Espíritos são atraídos pela simpatia, a semelhança dos gostos e de caracteres, a intenção que faz desejar a sua presença. Os Espíritos superiores não vão às reuniões fúteis, do mesmo modo que um sábio da Terra não iria numa assembléia de jovens estouvados. O simples bom senso diz que não pode ser de outra forma; ou, se aí vão algumas vezes, é para dar um conselho salutar, combater os vícios, procurar conduzir para o bom caminho; se não são escutados, retiram-se. Seria ter uma idéia completamente falsa, crer que os Espíritos sérios possam se comprazer em responder a futilidades, a perguntas ociosas que não provam nem afeição, nem respeito por eles, nem desejo real, nem instrução, e ainda menos que possam vir dar espetáculo para divertimento dos curiosos. O que não faziam quando vivos, não podem fazê-lo depois da sua morte.

40. A frivolidade das reuniões tem por resultado atrair os Espíritos levianos que não procuram senão ocasiões de enganarem e de mistificarem. Pela mesma razão que os homens graves e sérios não vão às assembléias levianas, os Espíritos sérios vão apenas às reuniões sérias, cujo objetivo é a instrução e não a curiosidade; é nas reuniões desse gênero que os Espíritos superiores gostam de dar seus ensinamentos.

41. Do que precede resulta que, toda reunião espírita, para ser proveitosa, deve, como primeira condição, ser séria e recolhida; que tudo deve se passar nela respeitosamente, religiosamente e com dignidade, se se quer obter o concurso habitual dos bons Espíritos. É preciso não esquecer que, se esses mesmos Espíritos aí se fizessem presentes quando vivos, ter-se-ia por eles considerações às quais têm ainda mais direito depois da sua morte.

42. Em vão se alega a utilidade de certas experiências curiosas, frívolas e divertidas, para convencer os incrédulos, é a um resultado muito oposto que se chega. O incrédulo, já levado a zombar das mais sagradas crenças, não pode ver uma coisa séria naquilo do qual se faz um divertimento; não pode ser levado a respeitar o que não lhe é apresentado de maneira respeitável; também das reuniões fúteis e levianas, nas quais não há nem ordem, nem gravidade, nem recolhimento, ele leva sempre má impressão. O que pode, sobretudo, convencê-lo, é a prova da presença de seres cuja memória lhe é cara; diante de suas palavras graves e solenes, diante das revelações íntimas, é que se o vê emocionar-se e fraquejar. Mas, pelo fato de que há mais respeito, veneração, afeição pela pessoa cuja alma se lhe apresenta, ele fica chocado, escandalizado, de vê-la chegar a uma assembléia sem respeito, no meio de mesas que dançam e da pantomima dos Espíritos levianos; por incrédulo que seja, sua consciência repele essa mistura do sério e do frívolo, do religioso e do profano, por isso taxa tudo isso de charlatanice, e, freqüentemente, sai menos convencido do que quando entrou.

As reuniões dessa natureza, fazem sempre mais mal do que bem, porque afastam da Doutrina mais pessoas do que a ela conduzem, sem contar que se prestam a motivar a crítica dos detratores, que nela encontram motivos fundados de zombaria.



E-mail: apocalipsedosanjos@hotmail.com

LOBISOMEM: ENTRE A LENDA E A REALIDADE

Leonid Kliuchevskiy, de Perm, anunciou que pertence a um antigo clã de lobisomens. Todos os homens de sua família são possuem cabelos e pêlos cinzentos e uma marca verde na face. Curiosamente, Kliucheviskiy é um oficial de polícia.

Ele descobriu sobre essa característica ancestral no funeral do pai. Sua bisavó insistiu para que cortassem os tendões dos calcanhares do morto e que sua boca fosse preenchida com moedas. Mais tarde, para surpresa do neto, ela explicou que o procedimento era necessário para que o "lobisomem" não viesse a se tornar um vampiro.

o pai de Leonid lutou contra a maldição da família toda a sua vida. Durante as noites de lua cheia ele bebia bílis (secreção da vesícula biliar) para escapar às mutações: "Naqueles dias ele podia ficar muito agressivo, seus olhos brilhavam na escuridão e sua voz parecia o rosnado de um animal. Depois a mesma coisa começou a acontecer com meu irmão mais velho" - relata Kliuchevskiy.

Os sintomas da maldição começam na adolescência: "É difícil descrever minha experiência. Pouco antes da lua cheia eu sofro com terríveis dores de cabeça, sinto-me agressivo e ansioso. Minha face se alonga, os pêlos do meu corpo se multiplicam, meus dedos se encurvam a minha percepção de sons e cheiros torna-se muito aguçada". Leonid e seu irmão tornaram-se policiais e usam seus sentidos afiados no serviço de patrulhamento.

Os lobisomens são, geralmente, associados a forças malígnas porém a mitologia eslava possui uma tradição diferente da européia ocidental. Entre os eslavos, os lobisomens têm características positivas; servem aos deuses e não aos demônios.

Vladimir Kon, especialista em fenômenos paranormais, este lobisomem que presta serviço à sociedade é um caso raro. O especialista explica que a "maldição de família pode ter uma explicação científica: "Ao longo da história humana sempre existiram indivíduos com desvios psicológicos e/ou de percepção; algumas dessas alteraçõespodem funcionar como dons especiais. Essas anormalidades são passada de geração em geração. São genéticas, hereditárias. Leonid pode ter preservado os instintos de seus ancestrais mais recuados. Estes instintos se manifestam durante a lua cheia que, sem dúvida, exerce influência sobre os 'humores' (metabolismo) dos homens".

Realmente, distúrbios de saúde e comportamento de seres humanos durante a lua cheia são bastante conhecidos e comprovados. Existem evidências que a eplepsia, o sonambulismo e outros quadros psiquiátricos sofrem sensíveis alterações durante a lua cheia.


FONTE
Werewolf serves the community - PRAVDA ENGLISH - publicado em 09/10/2006




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Ocultismo

Ocultismo (ou Ciências Ocultas) é um conjunto de teorias e práticas cujo objetivo seria desvendar os segredos da natureza, do Universo e da própria Humanidade. O ocultismo trata de um tipo de conhecimento que está além da esfera do conhecimento empírico, o que é sobrenatural e secreto. Não é aceito pela comunidade científica por não compartilhar de suas metodologias. O ocultismo está relacionado aos fenômenos sobrenaturais. Ou seja, são conjecturas metafísicas, e teológicas, algumas das quais oriundas de povos da Antigüidade Clássica.


Introdução


O ocultismo está relacionado aos fenômenos sobrenaturais. Ocultismo é um conjunto vasto, um corpo de doutrinas proveniente de uma tradição primordial que se encontraria na origem de todas as religiões e de todas as filosofias, mesmo as que, aparentemente, dele parecem afastar-se ou contradizê-lo.

O Homem aqui retratado seria um completo e arquetípico, composto não apenas de corpo, mas também de emoção, razão e alma (como divide a cabala).

Segundo algumas tradições ocultistas as religiões do mundo teriam sido inspiradas por uma única fonte sobrenatural. Portanto, ao estudar essa fonte chegar-se-ía a religião original.

Muitas vezes um ocultista é referenciado como um mago. Alguns acreditam que estes antigos Magos já conheciam a maior parte das descobertas da ciência contemporânea e até além delas, tornando estas descobertas meros achados.


Definição


Nas ciências ocultas, a palavra oculto refere-se a um "conhecimento não revelado" ou "conhecimento secreto", em oposição ao "conhecimento ortodoxo" ou que é associado à ciência convencional. Para as pessoas que seguem aprofundando seus estudos pessoais de filosofia ocultista, o conhecimento oculto é algo comum e compreensivel em seus símbolos, significados e significantes. Este mesmo conhecimento "não revelado" ou "oculto" é assim designado, por estar em desuso ou permanecer nas raízes das culturas.

Originalmente no século XIX era usado por ter sido uma tradição que teria se mantido oculta à perseguição da Igreja, e da sociedade e por isso mesmo não pode ser percebido pela maioria das pessoas.

Mesmo que muitos dos símbolos do ocultismo, estejam sendo utilizados normalmente e façam parte da linguagem verbal ou escrita), permanecem assim, ocultos o seu significado e seu verdadeiro sentido. Desta maneira, tudo aquilo que se chama de "ocultismo" seria uma sabedoria intocada, que poucas pessoas chegam a tomar conhecimento, pois está além da visão objetiva da maioria, ou de seu interesse. O ocultismo sempre foi concebido desde o início, como um saber acessível apenas a pessoas iniciadas (ou seja, para aquelas que passaram por uma "iniciação"; uma inserção num grupo separado do comum e do popular; ou mesmo uma espécie de batismo, onde as pessoas seriam escolhidas, então guiadas e orientadas a iniciar numa nova forma de compreender e pensar o que já se conhece, transcendendo-o).

A percepção do oculto consiste, não em acessar fatos concretos e mensuráveis, mas trabalhar com a mente e o espírito. Refere-se ao treinamento mental, psicológico e espiritual que permite o despertar de faculdades ocultas.



Sociedades e fraternidades


Atualmente, as tradições relacionadas com o ocultismo são mantidas por diversas sociedades e fraternidades secretas ou abertas, cuja admissão ocorre por meio de uma iniciação, que é um ritual de aceitação. Esse ritual tem como fundamento uma suposta nova vida que a pessoa deverá alcançar com a iniciação, ela morre simbolicamente e renasce para a vida que passará a ter.


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História do ocultismo

As raízes mais antigas conhecidas do ocultismo são os mistérios do antigo Egito, relacionados com o deus Hermes ou Thoth. Essa parte do ocultismo ou doutrina é tratada noHermetismo.

Na Idade Média, principalmente na Península Ibérica devido a presença de muçulmanos e judeus, floresceu a alquimia, ciência relacionada com a manipulação dos metais, que segundo alguns, seria na verdade uma metáfora para um processo mágico de desenvolvimento espiritual. Tanto a alquimia quanto o ocultismo receberam influência da cabala judaica, um movimento místico e esotérico pertencente ao judaísmo.

Alguns destes ocultistas medievais acabaram sendo mortos na fogueira pela Inquisição da Igreja Católica, acusados de serem bruxos e terem feito pacto com o diabo. Mas existem trabalhos relacionados à cabala relacionados durante toda Idade Média. E de alquimia na Baixa Idade Média.

O ocultismo ressurgiu no século XIX com os trabalhos de Eliphas Levi, Helena Petrovna Blavatsky, Papus e outros.

A partir do século XX, a Teosofia Brasileira também tem difundido este conhecimento metafísico e iniciático.




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História recente e Ocultistas famosos

O ocultismo moderno, cujo ressurgimento deu-se principalmente ao final do século XIX, teve sua parte teórica sistematizada por Helena Petrovna Blavatsky, no que ficou conhecido como Teosofia. Além dela, também são importantes na definição do moderno ocultismo Eliphas Levi, S. L. MacGregor Mathers, William Wynn Westcott, Papus, Aleister Crowley, Anton Szandor LaVey, entre outros.

Eliphas Levi divide as preferência de alguns com Papus como o maior ocultista do século XIX, tendo ambos sistematizado boa parte do que hoje conhecemos como ocultismo prático moderno.

Também devemos lembrar a importância de S. L. MacGregor Mathers e da Ordem Hermética do Amanhecer Dourado ("Hermetic Order of the Golden Dawn"), responsáveis em parte pelo ressurgimento da magia ritualística, e que influenciaram fortemente a maioria dos mais conhecidos e importantes magos e ocultistas do século XX.

Já no século XX destaca-se enormemente a figura de Aleister Crowley, que desenvolveu um sistema mágico, conhecido como Thelema, que deu origem e influenciou diversas escolas mágicas, também escreveu uma extensa gama de livros que figuram entre as preferências de ocultistas modernos.

Não podemos esquecer também a contribuição do não tão famoso Franz Bardon com seus poucos, mas valiosos, livros.

No Brasil, um dos principais expoentes dos estudos ocultistas, Henrique José de Souza, nasceu em Salvador, em 1883, e participou de uma série de movimentos, desde a fundação de lojas maçônicas a correntes espiritualistas como Dhâranâ, que mais tarde viria a se chamar Sociedade Brasileira de Eubiose. O Professor Henrique, como é chamado pelos membros de diversas correntes da teosofia brasileira, deixou um legado de centenas de "cartas-revelações", contendo material de cunho profundamente ocultista.




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O Livro de Toth

O Livro de Toth foi um livro escrito por Aleister Crowley descrevendo a filosofia e o uso do Toth Tarot.

Ele se diferencia de outro livro, também chamado de Livro de Thoth, mas escrito por Thoth; mais deus do que homem, Toth tornou-se em um personagem mitológico. Os documentos egípcios informam que ele precedeu a Grande Civilização Egípcia: seus mandatários, sacerdotes e faraós já possuíam o Livro de Toth, constituído pelos segredos dos diversos mundos e que outorgava poderes inauditos aos seus possuidores. "Em 2500 a.C., os livro-papiro egípcios apresentavam tratados de ciências médicas, textos religiosos e... ficção científica!Seneferu, pai de Quéops, poderia ser chamado também de pai das invenções extraordinárias, de monstros e de máquinas, seria um "best seller" se fosse publicado hoje. A Idade do Livro de Toth remonta a 10.000 ou 20.000 anos (o original)." trecho do livro "os livros malditos" de jacques bergier.



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Livro_de_Toth



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Taoismo

Taoismo (ou daoísmo) é uma palavra empregada para traduzir dois termos chineses distintos, "Daojiao" (道教) (pinyin: Dàojiào; Wade-Giles:Tao-Chiao), que se refere aos "ensinamentos ou à religião do Dao", e "Daojia", que se refere à (道家) "escola do Tao (ou Dao)", a uma linha de pensamento da filosofia chinesa.

Assim, o termo taoismo pode referir-se a:


Taoismo e confucionismo


O taoismo é uma tradição que, dialogando com seu tradicional contraste, o confucionismo, modelou a vida chinesa por mais de 2.000 anos. O taoismo enfatiza a espontaneidade ou liberdade da manipulação sócio-cultural pelas instituições, linguagem e práticas culturais. Manifesta o anarquismo - defendendo essencialmente a ideia de que não precisamos de nenhuma orientação centralizada. Espécies naturais seguem caminhos apropriados a elas e os seres humanos são uma espécie natural. Seguimos todos por processos de aquisição de diferentes normas e orientações da sociedade e no entanto podemos viver em paz se não procuramos unificar todas estas formas naturais de ser.

Como o conceito confucionista de governo consiste em fazer todos seguirem o mesmo moral Tao, o taoismo representa de muitas maneiras a antítese do conceito confucionista referente a deveres morais, coesão social e responsabilidades governamentais, mesmo que o pensamento de Confúcio inclua valores taoistas e o inverso também ocorra, como se pode observar lendo os Anacletos.



Origens


Tradicionalmente, o taoismo é atribuído a três fontes principais:

Outros livros ampliaram o taoismo, como o True Classic of Perfect Emptiness, de Lie Zi; e a compilação Huainanzi. Além destes, o antigo I Ching, O Livro Das Mutações, é tido como uma fonte extra do taoismo, assim como práticas de adivinhação da China antiga.



Religião


Embora Lao Zi nunca tenha pregado nenhuma religião no Tao Te King e se tenha sempre mantido no terreno filosófico e moral, cerca de mil anos depois da sua morte formou-se um corpo de doutrinas e de práticas religiosas e culturais que constituíram a religião taoista. A religião taoista conserva apenas uns traços da filosofia de Lao Zi, com empréstimos de ideias e práticas culturais do budismo, com a introdução de vários deuses, deusas e génios, e uma mistura com algumas crenças preexistentes, como a teoria dos cinco elementos, a alquimia e o culto aos ancestrais.

Tentativas de alcançar maior longevidade eram um tema frequente na magia e alquimia taoistas, com vários feitiços e poções, ainda existentes, com esse propósito. Muitas versões antigas da medicina tradicional chinesa foram enraizadas no pensamento taoista e a medicina chinesa moderna, bem como as artes marciais chinesas, são ainda de várias formas baseadas em conceitos taoistas, como o Tao, o Qi e o balanço entre o Yin e o Yang (Ver yin yang).

Com o tempo, a absoluta liberdade dos seguidores do taoismo pareceu ameaçadora à autoridade de alguns governantes, que incentivaram o crescimento de seitas mais comprometidas com as tradições confucionistas. Uma escola taoista foi formada ao fim da dinastia Han, por Zhang Daoling. Muitas seitas evoluíram através dos anos, mas a maioria traça suas origens a Zhan Daoling, e grande parte dos templos taoistas modernos pertence a uma ou outra dessas seitas. As escolas taoistas incorporam panteões inteiros de divindades, incluindo Lao Zi, Zhang Daoling, o Imperador Amarelo, o Imperador Jade, Lei Gong (O Deus do Trovão) e outros.

As duas maiores escolas taoistas da atualidade são a Seita Zhengyi (evoluída de uma seita fundada por Zhang Daoling) e o Taoísmo Quanzhen (fundado por Wang Chongyang).




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