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26 de fevereiro de 2008

Diabo


O Diabo (do latim diabolus), por sua vez do grego antigo "caluniador", é o nome dado a uma entidade sobrenatural, um demônio malígno, que personifica o mal, em diversas religiões ocidentais. O grande demônio, é formado por quatro diferentes formas de expressões malígnas, ditos "Príncipes dos Infernos", ou "quatro infernos": Satã (Fogo), Lúcifer (ar), Belial (terra), Leviatã (água).Para a maioria dos autores cristãos, o diabo é o espírito supremo do mal. Tanto os demônios como o diabo são figuras proeminentes na feitiçaria e bruxaria. A palavra grega «diábolos», traduzida do hebraico, significa «adversario», «aquele que se opoem», «acusador», «inimigo», etc. E o diabo, ( mesmo segundo o livro de Job), era isso mesmo: um anjo que acusava, que tentava, que enganava de forma a testar a verdadeira Fé e amor a Deus. Era o anjo preferido de Deus. Tanto assim o era que Lúcifer significa mesma «o portador de luz» e conta-se que o diabo era o mais belo e perfeito anjo de Deus, ocupando o lugar de «braço direito» de Deus. Lúcifer era cheio de incomparável resplendor e de gloria.Não sabendo guardar a sua posição, Lúcifer concebeu o orgulho e a vaidade no coração e que poderia igualar Deus. Esse foi o erro de Lúcifer: desejar ser igual a Deus. Ele intentou tomar o lugar do Senhor; a criatura almejou ser como o Criador. E ele conseguiu reunir consigo uma legião de anjos que tomaram o seu lugar e se rebelaram contra o Criador. Houve uma verdadeira insurreição nos céus. Há quem interprete Apocalipse 12.4 como sendo o número de anjos que Satanás conseguiu arrastar com ele em sua queda: E na sua queda, o diabo levou atrás de si «terça parte das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra». Se o número é real, podemos entender que um em cada três anjos de Deus foi aliado de Satanás e por consequência, todos esses anjos foram lançados fora dos céus e para as trevas.Por alguns, o diabo é interpretado como sendo a propria representação do ser independente de um tirano, a oposição à obediencia cega, a liberdade, a procura da sabedoria fora dos dogmas. Segundo certas versoes misticas herbaicas, o diabo foi aquele que tentou dar o conhecimento da ciencia a Eva,(tanto das ciencias do undo fisico, como das ciencias ocultas), e que mais tarde desceu dos ceus com os seus anjos para se unir ás mulheres dos homens e transmitir sabedoria á humanidade. O Diabo é segundo essas teses o filho celestial primogenito de Deus, que teve relações com Eva e é o verdadeiro pai de Caim, assim como é o anjo da guarda de Esaú que lutou contra Jabob. O papa Paulo VI, ansioso em corrigir alguns teólogos católicos que negavam a realidade do diabo, afirmou, num sermão proferido na Praça de São Pedro (Vaticano) em junho de l972, que “a fumaça de Satã entrou no templo de Deus através de uma fissura na Igreja”. Mais tarde, em Novembro, ele devotou um sermão inteiro às vilanias de Satã, argumentando que “este ser obscuro e perturbado realmente existe... um feiticeiro pérfido e astuto que se insinua entre nós através dos sentidos, da fantasia, da concupiscência”.O papa acabou confirmando uma realidade espiritual á qual a igreja tentou fugir mas que, acabou não podendo mais negar. Eliphas Levi, escreveu que o Diabo na Magia Negra é o grande Agente Magico, empregado para objectivos malignos por um poderoso desejo perverso.

A Marca do Diabo

Pequena marca de nascença, cicatriz ou outra desfiguração supostamente deixada pelo casco do diabo sobre o corpo da vítima. No começo do século XV, os caçadores de feiticeiras começaram a aceitar tais marcas como prova de culpabilidade. Nos séculos seguintes, feiticeiros e feiticeiras eram despidos e raspados na procura dessas marcas. Supunha-se, na época, que a marca do diabo era impressa sobre o corpo da vítima para impedir que a mesma traísse o pacto realizado.

Pacto com o Diabo

Um pacto entre um homem ou uma mulher e o diabo ou um de seus servidores: pode assumir muitas formas, mas inclui sempre:

  • 1. Preparação para o pacto (abstinência de carne, etc.).

  • 2. Invocação na forma ritualística, acompanhada pelo sacrifício de um animal (galinha, bode, etc.) e por fogo.

  • 3. Um complexo conjunto de fórmulas mágicas.

  • 4. Assinatura do pacto com sangue do braço esquerdo.

Dibbuk

No ocultismo judaico, a crença de que a pessoa são duas almas ao mesmo tempo. A segunda alma é de um pecador que retornou do além para expiar seus pecados compartilhando das boas ações praticadas pela alma boa, com a qual coabita num mesmo corpo. Uma pessoa possuída por duas almas não pode controlar a intrusa, cuja voz e comportamento podem às vezes ser confundidos com o verdadeiro eu. O dibbuk grita, amaldiçoa, exibe muitas facetas de personalidade, e só pode sr expulso através de apavorantes rituais realizados dentro de uma sinagoga escura. Um rabino experiente deve deferir essas sessões e conseguirá expelir um dibbuk rebelde através do dedo mínimo da pessoa possuída.

Feitiçaria

É praticamente impossível chegar-se a uma definição clara e completa de feitiçaria, da mesma forma que seu quase sinônimo bruxaria. Embora, do ponto de vista da igreja antiga, feitiçaria seja o comércio com entidades demoníacas com o propósito de praticar o mal, interpretação ocultista do termo é completamente distinta. Está nesse último caso, mais relacionada com a possibilidade de manipulação – para o mal ou para o bem – de forças e energias naturais, a partir de capacidades mentais e do espírito, como a concentração, a mentalização, a vontade. Mas a noção prevalente, a nível popular, ainda é a da Igreja. Entre as características apontadas da feitiçaria estão: perturbações da atmosfera: capacidade de fazer viagens espirituais ou astrais, ( que foi caricatirizada na capacidade de voar em vassouras e coisas do género),: envio de animais, à noite, para o desempenho de missões ordenadas por seus mestres feiticeiros: metamorfoses; uso de substâncias mágicas (óleos, filtros, elixires, etc.) capazes de provocar radicais mudanças de comportamento de uma pessoa; encontros espirituais noturnos; escolha de dias santos da Igreja para tais encontros; associação da escuridão ao mal; .; nudez e danças circulares; encruzilhadas, o mau-olhado, as amarraçoes; pacto com demônio; orgias sexuais, incluído cópula com demônios; o uso do sal grosso para evitar o mal; a tendência a associar a feitiçaria primeiramente com as mulheres.

Lei da Feitiçaria

Na Inglaterra, o Ato de Feitiçaria , promulgado em 1735, por um lado proibia a feitçaria, ao passo que tambem estipulava que a feitiçaria não existia e que qualquer pessoa que clamasse possuir poderes sobrenaturais seria processada. Mas foi somente em 1951 que a legislação britânica eliminou a última referência à feitiçaria de seu Código Penal.

Feiticeira (o)

Embora o feitiço possa ser feito tanto pela mulher como pelo homem, a palavra celebrou-se no feminino, devido ao número muito maior de mulheres que, nos séculos da Inquisição, foram acusadas de prática da feitiçaria. Quase sinônimo de bruxa, acabou-se, com o tempo – e em termos de processos criminais - , estabelecendo-se uma distinção entre as duas palavras: tanto a bruxa quanto a feiticeira aprendem suas artes mágicas de demônio; mas a primeira, para conseguir isso, vende a própria alma ao diabo, enquanto a segunda permanece livre mesmo após adquirir o conhecimento. Outras versoes defendem que a bruxa nasce bruxa, ( com talentos inatos para ser bruxa), ao passo que qualquer um pode ser uma feiticeira/o, bastando para isso estudar o assunto a aprender sobre ele como se aprende qualquer outra profissao. Há no entanto um pequeno detalhe: para que uma feiticeira/o possa fazer suas feitiçarias resultar de verdade, ela/e tem de fazer um pacto com um espirito de feitiçaria ou um demonio de feitiçaria. Esse espirito demoniaco passará a viver em simbiose com a feiticeira/o, sugando dela/e a sua energia vital, recebendo dela/e oferendas que lhe sao agradaveis, de forma a que em troca esse espirito concede os desejos invocados nas feitiçarias.Este pacto dura para sempre e condenará a alma da feiticeira/a a tornar-se igualmente num espirito mau de fetiçaria.Segundo estas teses, o poder de uma feiticeira/o reside na força da entidade espiritual com que ela/e fez um pacto eterno.Segundo a visão européia, uma feiticeira pode parecer jovem, irresistivelmente bela e ser, na realidade, velha, repulsiva, marcada com o sinal do diabo. Ela tem um pacto com uma entidade demoniaca, pelo que oferenda a esse espirito coisas como sangue, semen, alcool,mestruação, etc.... em rituais secretos e satanicos. Algumas ideias Cristas defendem que elas bebem ou se banham em sangue humano, constroem bonecas que representam seres humanos para os dominar, causam desgraças, praticam orgias com humanos e demonios,perturbam as forças da natureza (pode desencadear tempestades ou períodos de seca etc.), engendram vinganças terríveis contra aqueles que a ofendem, copulam com quem desejam, ameaçam as hostes infernais e recorrem a um vasto arsenal de fórmulas, substâncias e ferramentas para produzir sua arte. Como a feitiçaria atingiu seu apogeu durante a Idade Média muitas designações para feiticeira ou bruxa são em latim, o veículo literário corrente na época: lamia, maga, maleficu, saga, sortilega, strix, venefica.

Hexagrama

Uma figura de seis pontas usada para controlar demônios. Também conhecida como Escudo de Davi.

Hierarquia de Demônios

De acordo com A Chave de Salomão, os três principais espíritos do inferno são Lúcifer, Belzebu e Astorah. São, respectivamente, imperador, primeiro-ministro e grão duque do reino. Seguem-se mais seis demônios, de posição respeitável: Lucifuge, Satanachia, Agaliarept, Fleuretty, Sargatanas e Nebiros.

Demonios Igneos

Uma das seis classes de demônios identificados pelos teólogos medievais.
Íncubo. Demônio masculino que surge para atrair sexualmente as mulheres. Sua contraparte feminina é o súcubo. Para os primeiros cristãos, os íncubos são anjos cujo interesse sexual conduziu-os à queda. São conhecidos como follet (França), alp (Alemanha), folletto (Itália) e duendes (Espanha).

Sonhar com: Belzebu

Discussões e aborrecimentos a caminho. Atenção com pessoas malevolentes. Sonhar com o diabo indica sentimentos de culpa, especialmente entre as pessoas religiosas. Quem sonha foi tentado ou sucumbiu à tentação de praticar um ato que julga condenável e que pode ter, ou não, caráter sexual. Entre as pessoas puritanas, sexo é sinônimo de pecado, de maneira que, para a interpretação do sonho, devem ser levados em consideração os antecedentes do sonhador.

Invocação de Espíritos

No vodu haitiano, a fórmula de invocação de espíritos é a seguinte: vá a uma estrada à meia-noite de uma sexta-feira, levando uma vela feita de cera de abelha, sebo de boi e fígado de andorinha. Acenda a vela em nome de Belzebu e diga: “Belzebu, estou chamando-o para que me responda sobre (o tema de interesse) agora”.

Invocação do Demônio

Existem algumas fórmulas antigas para a invocação de demônios. Algumas delas: Palas aron azinomas; Bagahi laca Bachabé. Ou pelos seus nomes místicos: Eheieh, Iod, Tetragrammaton Elohim, El, Elohim gibor, Eloah Va-Daath, El Adonai Tzabaoth, Elohim Tzabaoth e Shaddai. Ipsissimus. O mais alto dos graus do sistema cabalístico de Aleiter Crowley. Para ele, Ipsissimus “está livre de qualquer limitação”.

Jesus , o Exorcista

O exorcismo teve grande importância na vida de Jesus. Marcos relata que muitos doentes e possuídos foram até Cristo e saíram curados. Mateus confirma o poder de Jesus em expulsar os espíritos e interpreta isso como a realização da profecia de Isaias. Lucas diz o mesmo.Todos os evangelhos sao comuns ao descrever Jesus como um exorcista que ganhou grande fama pelos seus prodigios, sendo que foi essa faceta que lhe angriou a fama junto das populações

Nahemah

Nome da princesa dos súcubos, os demônios femininos.

Nostradamus (1503-1566)


Médico francês, alquimista. Autor de tratados herméticos, livros de alquimia e profecia. Em maio de 1555 foi publicada a sua obra mais importante: As profecias de Michel de Nostradamus. Esta edição era incompleta e, em 1568, apareceu a obra completa, editada em Lion.

Nove Nomes Divinos

Usando-se nomes divinos, pode-se espantar os demônios. São eles: Eheieh, Iod, Tetragrammaton Elohim, El Elohim Gibor, Eloah Va-Daath, El Adonai Tzabaoth, Elohim Tzabaoth, Shaddai.

18 de fevereiro de 2008

Nudez

Os bruxos acreditam que o corpo humano é um armazém de energia cujo poder é embaraçado pela roupa. Por isso, fazer suas assembléias nus.

Deus sensual cujo culto se espalhou por todo mundo helênico. Lider dos sátiros, afirmava-se que ele próprio costumava participar da celebração do sabá das bruxas.

Predição

O ato de antecipar o futuro através de várias técnicas desenvolvidas para tal fim. Um dos métodos mais conhecidos é a numerologia.

Quindecemviri

Guardiões dos livros Sibilinos, que são uma coleção das profecias sibilas, profetizas na lenda e literatura gregas. Os quinze homens indicados pelo ditador romano Sulla (138a.C.-78 a C.) eram os únicos que podiam ler os manuscritos nos quais estavam descritos os destinos da humanidade.

Rainha do Sabath

Ainda que a maioria dos sabátha tenha sido presidida por homens, no século XVII os feiticeiros bascos eram dirigidos por uma rainha, que era a própria noiva do Diabo.

Rainha dos Elfos

Em alguns dos julgamentos escocêses de bruxas, a Rainha dos Elfos era mencionada como uma divindade presente no sabath. Dizia-se que tinha relações com os bruxos.

Reencarnação

Doutrina da reencarnação está diretamente relacionada com a crença da imortalidade da alma, de origem oriental, e considera que todo indivíduo possui um elemento físico, que, à sua morte, pode renascer noutro corpo,. Ela é professada tanto pelo ocultismo antigo como pelo moderno e, de acordo com Gerard Gardner, autor do Bruxaria hoje (1955), os feiticeiros modernos acreditam na reencarnação e dirigem seus pedidos ao Senhor do Mundo Inferior. A deusa que ascende ao nosso mundo é a noiva do Diabo, a qual se presume influenciar a decisão do seu amado do sobre o local e o memento em que a pessoa deve reencarnar.

Grimório.

Manual de magia, geralmente atribuido a autores desconhecidos, ou a grandes personagens (como o rei Salomão), ou certos papas (como Alberto, o Grande). Eram muito populares durante a Idade Média. Entre os mais notáveis desses “Livros Negros”, como eram também conhecidos, estão Liber Spirituum (“O Livro dos Espiritos”);

Doutrina dos Opostos

A existência de pares de opostos na natureza está por trás da teoria mágica baseada na procura do misterioso uno que deve reconciliar toda diversidade na unidade. O principio esta descrito nas proprias escrituras, onde é revelado que Deus fez toda sua criaçao em «pares», sendo que diante da uma coisa, se encontra o seu oposto. A alternância entre dia e noite, vida e morte, calor e frio, calma e violência leva a acreditar que opostos são manifestações de algo maior, de que fazem parte. Tal alternacia foi mesmo um dos argumentos teologicos mais sustentados para permitir que muitos grandes teologos e filosofos concluissem que se tudo opera por opostos, entao á materia deve opor-se a existancia de algo imaterial, ao corpo deve opor-se a existencia de espirito, á criação deve opor-se a existencia de um criador - Deus-. O filósofo Alemão Friedrich Hegel levou essa idéia para a filosofia, revivendo a dialética, com suas teses, antíteses e sínteses. Essa doutrina exige do mágico experiência e mestria para poder equilibrar as forças ao seu comando: amor e ódio, instinto e razão, bondade e maldade. Muitos rituais mágicos têm como foco o equilíbrio dessas forças opostas. O que importa nesses rituais não é o homem animal ou o homem pensador, mas todo o homem, que precisa ser inteiro para usar todos os seus poderes. Com essas magias, realiza-se uma «ponte» entre o mundo fisico e o mundo espiritual.

Oráculo

O acto de um(a) Deus(a) comunicar com o ser humano por meio de um profeta ou vidente; O altar de um deus no qual perguntas são feitas; O mais famoso dos oráculos foi o de Delfos, mas o de Dodona, Epidauros e Trofônio também foram muito conhecidos na Grécia antiga. Talvez o mais antigo tenha sido o de Esculápio, filho de Apolo, chamado de Curador, porque tratava doentes através de sonhos que surgiam enquanto dormia no templo. Esse templo ficava em Epidauros. O oráculo de Delfos, situado em Parnassus, era um templo dedicado a Apolo, o deus da eloqüência. Todos que visitavam o templo deviam levar uma oferenda. Logo o local ficou cheio de tesouros e presentes dos gregos e dos estrangeiros, o que despertou a cobiça dos colecionadores de ouro e preciosidades. Apolônio de Tiana contou em detalhes sua visita ao oráculo de Delfos. A purificação em água sagrada era seguida pelo sacrifício de um touro e um bode ao deus. Apolônio entrou no templo com uma folha de oliva nas mãos, esperou em frente a estátua de Apolo, no interior da caverna. Depois de um tempo, a sacerdotisa Pítia surgiu e sentou-se sobre uma trípode. Ela começou a tremer nervosamente, mas nada disse de inteligível. Suas convulsões tornaram-se violentas e ela espumava pela boca. Tiana havia perguntado se seu nome seria lembrado no futuro. A resposta, enfim, foi que provavelmente sim, mas apenas para ser caluniado.

Sabath.

Reunião periódica de bruxas, magos ou necromantes em florestas escuras, cavernas escondidas,ruínas abandonadas ou locais santificados, como a igreja de Blokula, na Suécia. Na Europa os iniciados celebram a sua devoção aos demônios dançando na escuridão, invocando o Diabo, sacrificando animais e participando de orgias sexuais. Em hebraico, Chabbath, em francês, Sabbat, a palavra é usada para designar a reunião de bruxas porque se acreditava que a magia tinha relação com os judeus. Alguns desses encontros no passado, tinham data certa, sendo que em algumas regiões eram realizados a 2 de fevereiro, a primeiro de maio, primeiro de agosto e primeiro de outubro. Essas datas lembram a divisão céltica do ano, que começava a primeiro de maio e primeiro de novembro. Atualmente, o primeiro sabá das bruxas é marcado de forma a coincidir com o solstício do verão e do equinócio de outono. No livro Wilchcraft, publicado em 1965, Justine Glass afirma que as bruxas modernas fazem suas reuniões alegremente: falam e rien muito, celebram seus rituais, comem bolos e bebem vinho.

Sal

Na magia, o sal é usado para repelir os demônios, pois todos eles detestam o sal. Sagrado para os deuses, o sal mantém os demônios afastados pela sugestão de que um deus pode surgir onde há sal.

Sangue.

Desde tempos imemoriais o sangue é visto como um agente vital e figura em rituais de sacrifício. Nos tempos paleolíticos, figurava proeminentemente nos sacrifícios. O corpo do morto era colocado em covas contendo pedras vermelhas, cujo o intuito era prover o morto com um substituto para o agente vitalizador. Os gregos, por sua vez, despejavam sangue nos túmulos para reviver o espírito dos mortos. Em certas religiões, como o mitraísimo o batismo de sangue era usado para purificar tanto o corpo como a alma. Na Biblia está escrito que «o sangue é a vida», e na verdade, os mitos vampiricos estão, quando referindo-se á questão do sangue, fazendo na realidade uma alusão a essa força vital que se extrai de um ser, e que pode ser fonte de alimento, de força espiritual e de vida.Por isso mesmo os Inccubus e Succubus acabam realizando exactamente o mesmo que os vampiros - alimentarem-se de um ser humano- sem que contudo estes ultimos retirem sangue ás suas vitimas, pois na verdade estamos falando, nao do liquido em si,mas sim de uma certa energia vital que, dizem os textos sagrados, estar latente nesse liquido.Os demônios, diz-se, adoram sangue.

Possessão

O termo refere-se a um fenómeno espiritual que se pode manifestar de diversas formas. Na sua expressão mais violenta, compreende-se como a assalto de um demónio ou um espírito mau a um corpo, sendo que essa entidade demoníaca entra no corpo da vítima e possui a mesma. Assim sendo, a vitima perde o controlo sobre o seu corpo, que passa por seu lado a ser comandado pela entidade que nele habita. Segundo a Bíblia, há outras formas de possessão demoníaca, e as mesmas estão ligadas á pratica de magias negras, artes divinatórias, espiritismo, etc. Diz-se nesses casos que os praticantes destas artes possuem um estreito vinculo com entidades demónicas ou espíritos das trevas.

Oculto

O termo oculto advêm do latim «occultus», referindo-se ao que esta escondido, ao que não é visível. Em termos esotéricos, o termo oculto refere o conhecimento sobre as coisas invisíveis, ou o conhecimento sobre o mundo espiritual, o conhecimento relativo ao sobrenatural. Este termo é usado por oposição ao conhecimento das coisas visíveis, ou o conhecimento sobre as coisas mensuráveis, ou seja, aquilo a que chamamos ciência.

Ciência

Em termos do conhecimento místico, a ciência é vista enquanto uma forma de conhecimento sobre o mundo físico, ou seja, sobre tudo aquilo que é material e logo, é quantificável e mensurável. Por oposição, existem as ciências esotéricas, que se debruçam sobre o conhecimento do mundo que não é físico, ou seja, sobre o mundo espiritual e sobrenatural.

Metafísica

Conjunto de reflexões que visam equacionar uma explicação racional da realidade. A metafísica parte de constatações obtidas através da experiência, mas depois ultrapassam essa esfera empírica para tentar alcançar o conhecimento sobre realidades que a transcendem.

Ménade

Antiga sacerdotiza de Baco. Incenso. Simboliza o sopro da vida e é um importante elemento em qualquer ritual mágico

Libação

Acto de partilhar e oferendar bebidas num ritual a Deus, Deuses ou espiritos.

Oblação

Acto de realizar oferendas num ritual a Deus, Deuses ou espiritos.

Tuli, Sociedade de

Sociedade mística da qual Hitler retirou alguns conceitos utilizados na formulação de sua filosofia.

Enoquiano ( sistema de magia)

Sistema desenvolvido por John Dee e pelo vidente Edward Kelley no sec. XVI. Através de um sessão de vidência numa bola de cristal, os dois estabeleceram comunicação com supostos anjos, que lhes passaram um tipo de linguagem nativa dessas entidades. Junto passaram um alfabeto de 21 letras ( um verdadeiro idioma com regras próprias de gramática), 19 invocações e conhecimentos ocultos. Segundo a história, as palavras possuem um poder tão grande ao serem pronunciadas, que foram passadas de trás para frente.

Necromancia

Trata-se da relação de comunicação e utilização dos mortos para determinados fins. Vários sistemas religiosos ou mágicos a ultilizam, com destaque para o Espiritismo, Candomblé, Umbanda e Voodoo.

17 de fevereiro de 2008

Malleus Maleficarum

O Malleus Maleficarum (traduzido para português como Martelo das Feiticeiras ou Martelo das Bruxas) é um livro escrito em 1484 e publicado em 1486 (ou 1487), por dois monges alemães dominicanos, Heinrich Kramer e James Sprenger, que se tornou uma espécie de "manual contra a bruxaria". O livro foi amplamente utilizado pelos inquisidores por aproximadamente duzentos e cinqüenta anos, até o fim da Santa Inquisição, e servia para identificar bruxas e os malefícios causados por elas, além dos procedimentos legais para acusá-las e condená-las.
O Malleus Maleficarum traz inúmeras e exageradas descrições e, até certo ponto, apelativas e incoerentes. O livro divide-se em três partes distintas, sendo que cada parte subdivide-se em capítulos chamados de Questões. A primeira parte, que contém dezoito questões, ensina a reconhecer bruxas em seus múltiplos disfarces e atitudes. A segunda parte traz apenas duas ques- tões, mas a primeira está subdividida em dezesseis capítulos e a segunda em oito capítulos. Esta segunda parte expõe os tipos de malefícios, classificando-os e explicando-os detalhadamente, e os métodos para desfazê-los. A terceira e última parte, que contém uma introdução geral e trinta e cinco questões subdivididas, condiciona as formalidades para agir "legalmente" contra as bruxas, demonstrando como inquiri-las e condená-las, tanto nos tribunais civis como eclesiásticos.
As teses centrais do Malleus Maleficarum fundamentaram-se na idéia de que o demônio, sob a permissão de Deus, procura fazer o máximo de mal aos homens para apropriar-se de suas almas. Este mal é feito prioritariamente através do corpo, único canal em que o demônio pode predominar. A influência demo- níaca é feita através do controle da sexualidade, e por ela, o demônio se apropria primeiramente do corpo e depois da alma do homem. Segundo o livro, as mulheres são o maior canal de ação demoníaca.
Ainda, a primeira e mais importante característica descrita no livro, responsável por todo o poder das feiticeiras, é copular com o demônio. Portanto, Satã é o "senhor do prazer". Dessa forma, uma vez obtida a relação com o demônio, as feiticeiras são capazes de desencadear todos os males, especialmente impotência masculina, impossibilidade de livrar-se de paixões desorde- nadas, oferendas de crianças à Satã, abortos, destruição das colheitas, doenças nos animais, entre outros. Porém, no próprio livro é citado que o coito com o demônio não seria exatamente carnal, já que estas criaturas eram espíritos, mas ocorria através de rituais orgíacos.

O surgimento do Malleus Maleficarum

No início do século IX, havia a crença popular sobre existência de bruxos que, através de artifícios sobrenaturais, eram capazes de provocar discórdia, doenças e morte. Por sua vez, a Igreja não aceitava a existência de bruxos e ainda, baseado no Conselho eclesiástico de São Patrício (St. Patrick), afirmava que "um cristão que acreditasse em vampiros, era o mesmo que declarar-se bruxo, confesso ao demônio" e "pessoas com crenças não poderiam ser aceitas pela Igreja a menos que revogue com suas palavras o crime que cometeu".
Na segunda metade do século X já havia penalidades severas para quem fizesse uso de artes mágicas. No século XIV (1326) a Igreja autoriza a Inquisição a investigar os casos de bruxaria. Pouco mais de cem anos depois, em 1430, teólogos cristãos começam a escrever livros que "provam" a existência de bruxos. O livro Formicarius, escrito por Thomas de Brabant, em 1480, aborda a relação entre o homem e a bruxaria.
Em uma sociedade na qual a religiosidade, política, sexualidade e artes estavam interligadas e sob o domínio da Igreja, transgredir as normas de conduta em apenas um desses campos, acarretaria, por conseqüência, numa transgressão generalizada e direta sobre o poder do clero. Dessa forma, sob o papado de Inocêncio VIII, o Malleus Maleficarum nasceu da necessidade que a Igreja Católica tinha de organizar e legitimar suas práticas, principalmente quando relacionadas à Santa Inquisição, que já atuava desde o final do século XII. Até aquele momento, não havia uma referência oficial que abordasse a questão da bruxaria. Fazia-se necessário um documento escrito, aprovado pelo corpo eclesiástico, que tivesse valor legal e determinasse com maior precisão possível, as práticas de feitiçaria e suas respectivas punições.
Heinrich Kramer e James Sprenger, através de uma bula de Inocêncio VIII, foram nomeados inquisidores para que investigassem as práticas de bruxaria nas províncias do norte da Alemanha e incumbidos de produzir a obra que institucionaliza-se e legitima-se a ação da Igreja. Por aproximadamente dois anos, encarregaram-se da produção do espesso trabalho de mais de quatrocentas páginas. Por fim, o Formicarius foi acoplado e passou a fazer parte do tratado eclesiástico intitulado Malleus Maleficarum. A imprensa, recém surgida, facilitou a divulgação da campanha movida pela Igreja contra as feiticeiras.

Mulheres & Feiticeiras

Tradicionalmente, nas culturas pré-cristãs, a mulher era objeto de adoração e respeito. Era a fonte doadora da vida e símbolo da fertilidade. Porém, mesmo sob a alegação formal de combater a heresia em todas as suas variações, as descrições contidas no Malleus Maleficarum, fundamentadas em conceitos de uma civilização patriarcal, contribuíram para construir uma idéia fantasiosa e infamante sobre as mulheres.
Esta idéia podia ser legitimada através do preceito que Eva surgiu de uma costela torta de Adão. Logo, ocorreu a associação que, conseqüentemente, todas as mulheres não podiam ser retas em sua conduta. Ainda, o pecado original ocorreu através do ato sexual (na metáfora de Adão e Eva comendo maçã) e, assim, a sexualidade era o ponto mais vulnerável do ser humano. Portanto, segundo o livro, "mas a razão natural está em que a mulher é mais carnal do que o homem, o que se evidencia pelas suas muitas abominações carnais".
Desse modo, qualquer mulher que se dispusesse a tratar pequenas enfermidades ou ferimentos com preparados do- mésticos à base de ervas, morasse sozinha e tivesse um animal de estimação (um gato, por exemplo), tivesse com- portamento pernicioso, entre outras alegações superficiais, podia ser acusada de bruxaria.
A
tortura, como é sugerida no próprio Malleus Malefi- carum, era o método utilizado para extrair as confissões das supostas bruxas. Aparelhos como A dama de ferro e a Cadeira das Bruxas eram amplamente utilizados. Além de torturas menos sofisticadas, como aquecimento dos pés ou introdução de ferros sob as unhas. Deste modo, a ré passava por tantos suplícios que acabava por admitir as sentenças elaboradas pelo inquisidor.
Ainda, as lendas em torno das supostas bruxas propa- gavam-se entre o povo. Através da ação demoníaca, uma mulher podia ser capaz de se transformar em animais, voar e manipular a vontade, confundir o pensamento e a atitude de outras pessoas. Provocar ereção masculina ou a impotência sexual; além de inibir ou aumentar a libido de suas vítimas. As bruxas, em seus rituais, dançavam nuas nos campos e se alimentavam de fetos e cadáveres.
Atualmente, aos olhos da ciência moderna, principalmente da psicanálise, diversos "sintomas e indícios" de possessão demoníaca descritos no Malleus Maleficarum são apenas disfunções mentais, como histeria e alucinações. O ocorrido em Salem, Nova Inglaterra, no fim do século XVII, é um bom exemplo de histeria coletiva. Ainda sob o olhar dos historiadores modernos, os motivos que levaram à produção do Malleus Maleficarum não são mais que artimanhas políticas com pouca ou nenhuma argumentação religiosa.
De qualquer forma, o Malleus Maleficarum é um produto religioso e político dos mais significativos da Idade Média. Não é possível dissociá-lo do contexto histórico da Santa Inquisição, da Igreja Católica medieval, tampouco dos principais acontecimentos daquela época, como a peste negra, a queda do sistema feudal, a invenção da imprensa e o início da Renascença. Isto porque, de forma direta ou até mesmo contraditória, um acontecimento impacta sobre outro. Assim, o Malleus Maleficarum é mais que um "código penal eclesiástico" utilizado na Idade Média; é um registro fiel do que foi parte do pensamento da Igreja Católica medieval, com uma imensa oposição à figura da mulher e um desejo ensandecido de manter a autoridade política, econômica e religiosa e, desse modo, de todo um contexto deste capítulo da história da humanidade.

AS MISSAS NEGRAS. AVISO ! ! ! !

As Missas Negras sao poderosissimos e terriveis instrumentos para se fazerem trabalhos de magia negra. Uma amarraçao feita por Missa Negra coloca a pessoa amarrada debaixo de grande maldição; Um trabalho de afastamento feito por Missa negra fará a pessoa visada sumir para sempre; Um trabalho de destruição feito por Missa Negra fará a pessoa atingida, ou seus mais queridos, ver a sua vida totalmente arruinada e devastada. O tipo de magia negra produzido pelas missas negras é poderosissimo e imparável ou mesmo devastador. Por isso a celebraçao de missas negras com certos objectivos,( uma amarraçao, um afastamento, fazer sumir uma pessoa, atrair sexualmente uma pessoa, etc), apenas deve de ser aplicado a casos muito desesperados. Nunca tente realizar um acto de Missa Negra pelos seus meios.As consequencias na sua vida, ou na vida de pessoas próximas de si, serão tragicas.Apenas um Bruxo ou Bruxa ,( sacerdotes dos espiritos), podem exercer tais artes espirituais de forma eficiente e segura.Ao longo dos tempos, pessoas sem a necessária força espiritual tentaram realizar este tipo de magia negra, e acabaram, ou possuidos por espiritos, ou mais tarde vieram a faleceram em condições tragicas e inexplicáveis.

SUCESSOS RECONHECIDOS DA MAGIA NEGRA NA HISTORIA

A Magia Negra ocorre de cada vez que um bruxo ou bruxa invoca um poderoso espírito ,(ou terrenal, ou de mortos, etc), para comunicar com ele e faze-lo produzir um determinado efeito. magia negra, ( invocação e contacto com poderosos espíritos ), pode ser usada para todos os tipos de efeitos com grande sucesso. Um dos casos de sucesso mais conhecidos da historia ocidental ocorreu em 1680, quando Athenais Charente, Marquesa de Montspan encomendou ao Abade Guibourg diversos trabalhos da magia negra com o objectivo de se tornar a única mulher a partilhar a cama do rei Luís XIV.
condensa conseguiu os seus desejos, passou a ser a unica mulher a partilhar o leito do rei e deu-lhe 7 filhos. O sucesso dos trabalhos do Abade foi esmagador, e a fama deste feito espalhou-se por todo o mundo. A missa negra popularizou-se assim no sec XVII, com as famosas missas sdo abade Guibourg.Com elas o abade concedeu favores pagos a peso de ouro a quem o procurou. Ao longo dos tempos, muitas pessoas famosas ou de elevada condição social recorreram á poderosa magia negra que provém das missas negras, como por exemplo:

  • No Sec XVI, Catarina de Medici, rainha de França, participou numa Missa Negra.

  • No Sec XVIII, Donatien Alphonse François, executou e participou em missa negra.

SOBRE AS MISSAS «NEGRAS» OU CARNAIS NA HISTORIA BIBLICA

A existência e celebração de rituais ou missas ocultas já remonta aos templos bíblicos, na antiguidade hebraica e pré-hebraica. Tais rituais onde se realizam «mistérios ocultos» em «banquetes orgiásticos com rituais estranhos», são referidos no livro da Sabedoria.( Sb 14, 23) Tal como esta ali escrito, tais rituais eram praticados com a intenção de «amarrar» pessoas e assim interferir com casamentos, ou de favorecer relações extra conjugais, ou simplesmente se alcançarem fins sexuais, ou ate mesmo para se amaldiçoar pessoas, (Sb 14, 26). Também tal como ali esta descrito, tais rituais eram praticados de forma a invocar estes fins através do «delírio» (Sb 14, 28) e da «profetização». Entende-se por «profetizar» o acto de comunicar com espíritos, um processo através do qual um espírito entra num profeta e através dele realiza certas revelações, ou manifesta a sua vontade de fazer cumprir certos actos neste mundo.Claro que o «profeta» pode também pedir ao espírito com quem comunica, que actue de certa forma neste mundo, assim causando certo tipo de acontecimentos. Assim, pelo diálogo com os espíritos e através dos seus pedidos ao espírito, o profeta pode lançar bênçãos ou maldições que ajudem ou prejudiquem pessoas. Assim, está-se neste livro sagrado da Sabedoria, revelando que os bruxos por todos estes processos, invocavam forças espirituais com a finalidade de causar certo tipo de fins neste mundo. Os que realizavam tais cultos, eram os «adivinhos» e os «feiticeiros», (Is 2,6) sendo que os primeiros o faziam com a função de produzir oráculos sobre o futuro a quem os procurava, e que os segundos o faziam com a finalidade de fazer acontecer certos eventos que satisfizessem os desejos de quem lhes encomendava serviços espirituais.
Mas os rituais análogos aos de missa negra, ( rituais de invocação carnal de deuses e espíritos); estão igualmente descritos noutros livros sagrados, nomeadamente no II Livro dos reis. Ali se referem as «prostituições» de Jezabel, assim como «as suas inúmeras magias» (2 Rs 9, 22) Convêm aqui explicar que Jezabel era adoradora do culto de Baal, assim como frequentadora de outros cultos e templos de deuses da antiguidade. Ate mesmo Salomão frequentou tais templos e contribuiu financeiramente para os manter.(1 Rs 11, 4-8). Nesses cultos, praticavam-se ritos de natureza carnal ou sexual para satisfazer os deuses, pois se acreditava que se a carne e sangue dos animais podia servir de oferenda aos deuses, também o corpo era instrumento de oferenda agradável aos deuses. A tais celebrações religiosas os hebreus denominaram «prostituição sagrada», ( 1 Rs 14,23), pois entendiam que o acto de adoração a outros deuses era uma «prostituição», ao mesmo tempo que se tratavam de praticas carnais impuras.
No entanto, tais práticas religiosas chegaram a ser praticadas dentro do próprio Templo sagrado dos hebreus (2 Rs 23,6-7), que consideravam que a deusa Aserá era a consorte de Deus, até que uma reforma religiosa encetada pelo sacerdote Helcias e o Rei Josias decretou a ilicitude de tal crença . Tais cultos eram exclusivamente praticados por sacerdotisas, que eram «hierodulos», ou seja, sacerdotizas que eram «escravas femininas» de um certo deus. Os hebraicos denominavam tais sacerdotisas de «qedeshoth», e era atraves delas que se procediam ás mais poderosas invocações espirituais.
O culto de Astarte era levado a cabo por sacerdotisas. Quando se tratavam de sacerdotisas femininas chamavam-se-lhes «Qedeshoth», sendo que quando se tratavam de sacerdotisas masculinos chamavam-se-lhes «Qedeshim». ( Dt 23, 18) Eram estas sacerdotisas que nos templos realizavam Oráculos, tratavam da vida religiosa do santuário, assim como praticavam rituais de natureza sexual através dos quais invocavam a Deusa e lhe prestavam culto. As sacerdotisas (masculinas ou femininas), eram escravas da Deusa, sacerdotisas sagradas do Templo da divindade feminina Astarte. As praticas de celebração de ritos de natureza carnal eram assim realizadas por estas sacerdotisas,(femininas ou masculinos), e correspondiam a um ritual de chamamento e invocação de deuses e espíritos pelos mesmos meios que aqueles que agora são usados nas «missas carnais», que hoje em dia são classificadas de «negras» e de heréticas, mas que no passado foram realizadas em templos e de acordo com os melhores saberes religiosos.
( para saber mais sobre o tema, por favor consulte: Bruxas e Demónios, Sabbath, Dicionário de Demónios e Malleus Maleficarum)Por outro lado, as missas de natureza carnal obedecem aos mesmos princípios de invocação de espíritos que estão descritos nos textos sagrados, ao facultar um meio de comunhão com poderosos espíritos por via da oferenda da essências que lhes são agradáveis. Senão vejamos, pois assim Deus disse a Moises:
« Diz aos filhos de Israel que me ofereçam um tributo; aceitareis a oferta de todos os que generosamente a ofereceram»Ex 25, 1
Assim fica revelado que o espírito de deus pede que lhe sejam prestados tributos. Sendo que deus é espírito, ( Jo 4,24) ficamos sabendo que os espíritos mais poderosos pedem adoração, oferendas e tributo pela sua protecção, pela sua bênção. Pois para executar a missa negra, ( um culto carnal, tal como ele era realizado nos tempos pré-hebraicos e hebraicos), é solicitado um tributo que é gasto na celebração e invocação dos mais poderosos espíritos. O tributo é assim usado para produzir ou obter essências que são agradáveis aos mais poderosos espíritos, e uma das essências mais agradáveis aos espíritos poderosos, está descrita nos textos sagrados. Pois assim se lê:
Por fim, imolou o touro e o cordeiro(…) Os filhos de Aarão levaram-lhe o sangue,que ele derramou por todos os lados do altar. Lv 9,18
O sangue é a vida de todo o ser vivo. Lv 17, 14
Vou pedir contas do sangue, que é a vossa vida. Gn 9, 5
Assim está revelado nos textos sagrados que no sangue reside a vida do corpo, e ao oferecer aos espíritos o sangue, esta-se-lhes oferendando uma essência que lhes é agradável e na qual reside vida do corpo.«O sangue é a vida», conforme esta escrito, (Deut XII , 23), e em troca da vida do corpo físico, os espíritos facultam a protecção do espírito, da alma e a prosperidade da vida de quem com eles comunga por via dessa essência sagrada. È uma forma de comunhão com os espíritos que lhe é agradável. Por isso mesmo, assim esta escrito:
O sangue é a vida da carne,e esse sangue eu vo-lo dou para fazerdes o rito (….) sobre o altar, pela vossa vida;pois é o sangue que faz a expiação(...) Lv 17,11
Esta assim revelado neste livro sagrado, que pelo sangue consegue-se a obtenção o perdão de Deus, pois pelo sangue limpam-se os pecados e assim entra-se nas graças e bênçãos de deus. O sangue é por isso «expiatório», e é também por isso uma forma de aplacar a cólera de deus. Deus declara ter destinado o sangue a esse fim expiatório, e ao faze-lo, revela que o sangue possui um sentido altamente invocatório e apaziguador junto dos espíritos mais poderosos, que por esse meio concedem renovadas bênçãos a quem lhes dirige a preces e devoções. Por isso, é instruído por Deus que o sangue seja usado em diversos rituais litúrgicos:
Derramarão o sangue por todos os lados do altar. Lv 2,13
O sacerdote molhará o dedo no sangue da vitima, e ungirá os cantos do altar (….)depois derramará todo o sangue na base do altar. Lv 4,30
Molhará o dedo no sague e fará 7 aspersões na frente do véu, diante de Deus. Lv 4, 17
Assim é tambem revelado que o sangue foi indicado por Deus como uma das mais fortes essências que se pode oferendar sobre um altar e que, exerce um poder invocatório inestimável ao seu espírito. E sendo que conforme se pode ler no evangelho de João: «Deus é espírito» - assim fica revelado que os poderosos espíritos encontram no sangue um motivo de invocação irresistível. Cabe ao sacerdote facultar aos espíritos o seu alimento, ou seja, oferendar-lhes as essências que lhes são agradáveis e por via das se concretiza a comunhão entre espíritos e humanos. Pois assim esta escrito:
(…)o sacerdote (…) é o encarregado de oferecer o alimento a deus. Lv 8
Sabemos por tudo isto que «sacerdote» é por isso aquele que oferece alimento aos espíritos, e os espíritos mais poderosos tem um alimento que lhes é agradável, que é a própria essência física onde reside a vida. E oferendar vida aos espíritos, é garantir que eles facultarão vida a quem os procurou. Nos rituais de natureza carnal, os sacerdotes usam de irresistíveis alimentos aos espíritos, de forma a invoca-los de forma incontornável. Usam-se para isso fortíssimos meios de invocação espiritual de poderosos espíritos, seja pelos rituais de carnalidade, seja pela oferenda de sangue e outras essências que são agradáveis ás entidades. Todo esse saber místico, encontra-se inscrito nos textos sagrados.Tanto Salomão como Jezebel assistiram á existência destes cultos, e verificaram o poder que as suas praticas podiam facultar a quem as sabia exercer e delas usufruir. Salomão verificou assim o poder de outros deuses.( I Rs 11,4-8)Salomão praticou ele mesmo tais rituais, oferencendo sacrificios, sangue e incensos em templos devotos a espiritos.
Salomão (...)seguia os preceitos de seu pai David. Entretanto, oferecia sacrificios e incensos nos lugares altos2 Rs 3,3
Salomao praticou magia invocatoria de espiritos nos templos dedicados a tais praticas, que pelos hebraicos eram chamados de «lugares altos».Dessas praticas magicas, e da ancestral sabedoria,( conforme esta descrito no II Livro de Cronicas), Salomão obteve poder para se transformar num rei de riquezas imensas, como jamais outro existiu.Outros reis hebraicos, tambem praticaram culto aos espiritos, frequentando templos e estabelecendo necromantes e magos.Manassés(...) construiu lugares altos em honra de todo o exercito dos ceus (....) praticou adivinhação e magia (....)II Cr 33,1-6
A missa negra, inspira-se nestes saberes ancestrais que Hebreus, Egípcios e Gregos já tiveram nas suas mãos, e que ao longo dos tempos foi perseguido e tornado secreto, apenas disponível a certas ordens religiosas e a determinados Muitos crêem que a missa negra passa pela ofensa a símbolos religiosos cristãos, e isso sucede porque hoje em dia se perderam os verdadeiros saberes que inspiravam este tipo de celebração religiosa, e se transformou este tipo de ritual numa espécie de satisfação das fantasias de pessoas religiosamente pouco esclarecidas e longe das verdades espirituais. As missas chamadas de «negras» não se destinam a profanar a religião dos outros, mas são antes um instrumento religioso por si mesmo, de uma pratica religiosa que remota aos tempos pré-hebraicos. De acordo com as mais ancestrais tradições pré-hebraicas, as missas chamadas «negras», são apenas e na verdade a perpetuação de cultos de invocação de espíritos através de ritos fundamentados na carnalidade ( consultar: Sabbath e bruxas e demónios) . São poderosíssimos meios de magia para invocar espíritos terrenais, ou mesmo anjos caídos ( ver: Dicionário de Demónios – demonologia). As missas são chamadas de «negras», não porque se destinam a profanar as missas «brancas», ( aquelas praticadas pelos padres), mas antes porque fazem uso de um processo de invocação espiritual oposto ao que é usado pelos padres. Os padres usam processos meramente espirituais para invocar o espírito de Deus, ou seja: velas brancas, incensos, uma certa liturgia e o poder da oração. Trata-se por isso de um culto fundamentado na oração, na meditação, na abstinência, na palavra. O culto inverso, é um culto baseado não na palavra mas no acto; não na abstinência mas na carnalidade; não na mera oração mas na pratica; não na mera contemplação mas no êxtase. Trata-se de um tipo de celebração que se baseia no exercício de um método espiritual oposto ao praticado nas missas brancas, ( que não pretende ofender em nada a missa branca, apenas propõem uma forma oposta de invocar espíritos), e que se propõem fazer o chamamento de poderosas entidades espirituais por um caminho igualmente mais forte e poderoso, tão forte e poderoso que foi banido da religiosa pratica comum.

O QUE É UMA MISSA NEGRA ?

Como já pudemos compreender, a «Missa Negra» é um processo religioso que usa métodos espirituais opostos aos empregues nas «missas brancas».A sua historia remonta aos inicios da mais oculta sabedoria mística, e as suas praticas já foram celebradas em templos religiosos na antiguidade.Na Doutrina Espírita, a magia negra é denominada enquanto a realização de "Pactos". Os pactos são trabalhos espirituais feitos sob encomenda por pessoas que invocam o auxílio de espíritos, ( espiritos de mortos, espiritos terrenais, etc....), para produzir determinados efeitos, sendo que esses objectivos são indicados pelos seus clientes que pagam por tais serviços. Que muitos espiritos existem, assim se atesta quando Deus é chamado «Deus dos espiritos»,(Nm 16,22), ou «Senhor dos espiritos»(II Mc 3,24)
Aos espiritos celestiais mais poderosos, os textos sagrados por vezes chamam «exercito dos céus»,(II Rs 2,1-6), e que esses poderosos espiritos podem permitir a pratica de magia, assim esta escrito no segundo Livro de Reis, pois atraves deles Manassés assim o fez.Pois a Missa Negra é um ritual cerimonial de Magia negra, onde se convocam poderosos espíritos ,( espiritos terrenais, ou espiritos dos mortos), para com eles formalizar pedidos, tal como já era feito no antigo Egipto e nos circulos misticos das culturas hebraicas.
Missa Negra é um ritual de magia negra que se fundamenta na inversao dos metodos espirituais usados pelos rituais de magia branca celebrados nos templos cristaos, ( Igrejas), nos templos Hebraicos, ( Sinagogas), etc. Na verdade, de cada vez que é realizada uma missa numa igreja, estao-se usando orações, velas brancas, incensos, liturgias e todo um conjunto de procedimentos que visam invocar o espirito de Deus, assim como conjurar ou anjos, ou santos, etc. Tudo isso é na verdade um ritual de magia branca.Os Bruxos e Bruxas, trabalham através da inversão dos processos espirituais usados nos rituais de missa branca, para assim invocar espiritos poderosos e ancestrais.A missa Negra é por isso um ritual de inversão da missa branca, e é o mais poderoso ritual de magia negra existente á face deste mundoSe pela abstinência, pela oração, pela meditação e pela castidade se pretende invocar espíritos por meio das missas brancas; então pela acto, pela carnalidade e pelo sangue se invocam igualmente poderosos espíritos atraves de um meio oposto.Os textos sagrados revelam em diversos textos a existencia de «deuses» ou «seres celestiais» (Sl 81,1-6; 86,8; 95,3; Gn 3,5; 3,22; 11,6-7).Pois a magia realizada atraves dos cultos carnais e de sangue, tem por objectivo a invocação desses espiritos, atraves dos mais fortes meios esotericos.Tambem se podem por estes meios, estender convites aos espíritos dos mortos que habitam no «reino dos mortos»(Sb 16,13), ou seja, o local onde residem as almas daqueles que já partiram deste mundo fisico. Nestes rituais de Missas Negras, são por isso, conforme o caso, invocados espíritos da noite, espíritos ancestrais, espíritos de mortos e espíritos terrenais poderosos.
Apenas os Bruxos e Bruxas, com os seus conhecimentos místicos e com a sua força espiritual, (consultar: bruxas e demónios), possuem as chaves para proceder ás invocações que fazem tais espíritos entrar no nosso mundo físico. Nesses rituais são realizadas libações, são efectuadas oblações, é consumada a oferenda e feitas invocações rituais secretas. O Sangue, o álcool, os fluidos corporais , as energias emanadas de actos carnais, os incensos secretos, são substancias que agradam aos espíritos terrenais. Como espíritos terrenais que são, ( assim como alguns dos espíritos de mortos, bem como de certo tipo de anjos caidos), são espíritos demasiadamente presos ao mundo terreno e ás essências carnais, pelo que as oferendas carnais são-lhes agradáveis, e quando conjugadas com procedimentos esotéricos adequados, são um chamamento irresistível a todo esse tipo de espíritos(consultar: Malleus Maleficarum) Assim invocados e atraídos, os espíritos entram neste mundo e encarnam na sacerdotisa que participa nas cerimonias, e que ali oferece e abre o seu corpo ás entidades.
Apenas um sacerdote masculino com os adequados conhecimentos místicos e a força espiritual de um bruxo, tem o poder para gerir a invocação destes poderosos espíritos, mas apenas uma poderosa sacerdotisa com o poder espiritual de uma bruxa tem a capacidade para se deixar penetrar, receber e orientar o espírito invocado. Uma mulher que nao fosse bruxa, enlouqueceria com a violencia que é a entrada de um espirito ancestral no seu corpo, e um homem que nao fosse bruxo, nao sobreviveria á presença de forças espiituais tao poderosas perto de si, que seguramente devorariam a sua mente até á morte.Este tipo de acto, realizado por pessoas inexperientes, pode levar á loucura, ou fins trágicos, pelo que não deve de ser executado por amadores. Vários curiosos já o tentaram, e acabaram sentindo as terríveis consequências das suas «brincadeiras». O serviço é então, encomendado, o pacto é selado com actos carnais que alimentam os espiritos, o trabalho estará outorgado. Nas noites seguintes, pós místicos e essências esotéricas serão produzidas, e o trabalho será despachado pela mão de quem encomendou o trabalho. E assim sucedendo, os espíritos cumprirão com o serviço que lhe foi encomendado, fazendo realizar os fins solicitados.

Quem realiza Missa Negra ?

A missa negra é apenas realizada pelo Mago e suas sacerdotizas, pois apenas essas pessoas tem o poder espiritual e os conhecimentos para realizar tais operações espirituais de forma segura e com sucesso.(ver: bruxas e demónios, e Malleus Maleficarum)Os trabalhos de magia negra realizados através de uma missa negra são poderosos e podem ser feitos para vários fins:
  • amarrar pessoas, afastar pessoas, fazer alguém desaparecer, conceder sorte e fortuna, fazer alguém adoecer, amaldiçoar a vida de alguém, etc. Como são realizados tais fins ? Através de «bençãos» ou «maldições».

Está escrito: «Vede! Hoje ponho diante de vós a benção e a maldição. Dt 11,26»

Assim foi revelado que Deus colocou diante do homem as bençãos e as maldições. Assim como o espirito de Deus o fez, tambem os outros poderosos espiritos colocam na vida das pessoas «bençãos» que abrem portas, ou «maldições» que obrigam a certos caminhos.As pessoas que são «alvo» do trabalho ficarão escravizadas pelas forças espirituais invocadas e serão vitimas de poderosas «bençãos» ou «maldições», que as levarão a cumprir com o destino que lhes foi ditado .

Como funciona a Missa Negra?

Sobre demónios ou espíritos terrenais, Giordano Bruno escreveu que:
«Pode-se através do canto, da oração, da contemplação, expulsar os demónios da alma – ou através de praticas inversas, convoca-los»
Pois Giordano Bruno expõem que os espíritos terrenais podem ser convocados por processos inversos aos que são usados para os afastar. Se para os afastar se usa a meditação, a abstinência, a contemplação, a abnegação, logo para os invocar usam-se o prazer, o desejo, o êxtase. Sobre a essência dos rituais de invocação desses demónios ou espíritos terrenais, assim tambem Giordano Bruno também escreveu: « os demónios experimentam os afectos e desejos, idênticos aos que sentem os homens. Foram eles que inventaram os sacrifícios carnais cuja a pompa e lisonja, segundo pretendem, lhes dá um prazer extremo»Sacrifício carnal tanto se pode traduzir em sangue de animais, como em actos nos quais se oferece a carne a praticas contrárias ás da santidade. Tais praticas apenas resultam se exercidas por quem possua poder espiritual para o fazer,pois apenas com esses, escolheram os espíritos terrenais entrar em contacto directo.E esses, são sacerdotes dos espíritos, a quem vulgarmente se chamam os bruxos e as bruxas.
Assim esta escrito: Trarás o sacerdote como santo, porque ele é o encarregado de oferecer o alimento ao teu Deus. Lev 21,8
Se os sacerdotes do espírito chamado Javé no Cristianismo são os padres, ( porque esses foram os escolhidos por Deus para lhe prestar alimento), também sacerdotes são aqueles que foram escolhidos pelos espíritos terrenais para lhes prestar alimento, e a esses chamamos bruxas e bruxos. Apenas esses, podem prestar alimento aos espíritos,e a esses os espíritos escolheram para lhes trazer as essências que lhe agradam.
Aqueles a quem chamamos demónios são na verdade espíritos terrenais, espíritos que não se elevaram á condição celestial, e são por isso , espíritos ligados ao nosso mundo terreno. São assim espíritos que por um lado são influenciados pela existência terrena, ao passo que igualmente influenciam essa mesma existência terrena de forma a nela causar o próprio néctar do seu prazer e fundamento da sua existência. As missas negras, são uma forma de comunicação com esses espíritos terrenais, (assim como com espiritos dos mortos e entidades espirtuais elevadas, conhecidas por «anjos» ou «deuses), e são consequentemente um poderoso instrumento de alimento dos espíritos, que em troca, ao serem apropriadamente convidados pelos sacerdotes, fazem cumprir neste mundo os actos que lhes foram encomendados. A missa negra é celebrada por um Bruxo e suas bruxas ou sacerdotisas. O cerimonial é executado no corpo nu de uma das sacerdotisas. No ritual são realizadas ancestrais invocações ( consultar: Malleus Maleficarum e Sabbath)Tanto o sacerdote com as sacerdotisas tem que ser pessoas com um poder espiritual invulgar, assim como com uma forte ligação ao mundo espiritual, caso contrário, como resultado da missa , sucederão desoladoras tragedias aos praticantes que executaram o ritual, ou entao ás pessoas que lhes são próximas, pois ousaram invocar forças sinistras e demoniacas sem ter meios para as controlar e receber. Por isso, apenas quando realizada por sacerdotes preparados para lidar com esse poder das trevas, pode uma missa negra resultar de verdade.

O que é possível conseguir?

O que é possível conseguir, com a ajuda dos espiritos invocados em Missa Negra?
Missa negra é um ritual através do qual são invocados poderosos espíritos. Esses poderosos espíritos são chamados para entrar na vida de certa pessoa e cumprir com certo tipo de objectivo. Esses poderosos espíritos vão actuar de forma a que certos eventos aconteçam e que, por via desses acontecimentos, você possa ter as portas abertas para conseguir aquilo que você mais deseja. Tudo isso é possível com a ajuda dos espíritos. Esses espíritos cumprirão com o serviço que lhes foi encomendado. A magia negra que nasce das missas negras é poderosíssima e não falha.

Grimório


O seguinte capítulo se trata de um dos artefatos mais interessantes do mundo da arte das trevas: os grimoires ou grimórios
Um grimório, ou grimoire, é um livro de encantamentos, rituais e encantações mágicas. Geralmente constitui um pequeno livro, rico em ilustrações simbólicas
Na sua maioria, os grimórios datam do século XVI ao XVIII, embora os seus compiladores afirmassem unanimente que os seus conteúdos se baseavam em textos antigos, de preferência hebraicos, caldaicos ou egípcios...
Grimório significa breviário dos bruxos.A palavra portuguesa engrimanço (ou ingrimanço) tem o sentido de confusão no falar, linguagem arrevesada, artimanha. Viria do francês arcaico ingremance ou (ingromance), de mesmo sentido, sendo considerada alteração ou deformação de nigromancia, feitiçaria.
Grima é uma palavra já obsoleta, cujos significados são:sentimento de agressividade, rancor ou frustração, ódio e raiva.Sua etimologia provável é grimms, do gótico, horrível. Daí talvez provenha a palavra grimório, pois os grimórios, ou grimoires, eram livros de encantamentos, rituais mágicos, de natureza, aparentemente, religiosa, que reuniam fórmulas para fazer contato, invocar e escravizar demônios ou outras criaturas do Umbral. Isso da perspectiva dos trouxas.
No mundo bruxo, os grimórios são poderosos livros escritos por famosos e antigos bruxos das trevas. Diz a lenda que o próprio Salazar Slytherin possuía um grimório pessoal de imenso poder que se perdeu nas ruínas de seu castelo. Outros dizem que o grimório sonserino se encontra escondido na Câmara Secreta construída por Salazar debaixo de Hogwarts, na qual vivia seu basilisco.Mas como alguns de vocês sabem, quando o odioso de coração mole conhecido como Harry Potter adentrou a câmara e matou o basilisco de nosso grande mestre Salazar, nenhum livro foi encontrado.
Existe ainda um boato de que, quando o Lord das Trevas descobriu ser ele próprio o herdeiro de Slytherin, ele achou o grimório de Salazar e o guardou para si. Graças a esse livro, nosso mestre se tornou o maior bruxo das Trevas da atualidade.Se isso é verdade ou não, o Lord nunca confirmou...
O manuscrito Voynich é considerado por alguns como um grimório, apesar de seu texto nunca haver sido decifrado - existe a possibilidade de ser um embuste com séculos de idade.
Livros de encantamentos ("papiros mágicos") também são conhecidos desde os tempos mais remotos e são chamados grimórios por acadêmicos da atualidade. A maioria deles foram resgatados das areias do
Egito e estão escritos em grego antigo e egípcio demótico.
Alguns dos grimórios mais famosos são:
O Livro da Sagrada Magia de Abramelin, o Mago
Liber Juratis, or, the Sworn Book of Honorius
The Black Pullet
A Chave de Salomão
The Lemegeton ou
A Chave Menor de Salomão
Le Grand Grimoire,
O Grande Grimório

Os medius e os Videntes

Quando falamos de videncia, há quem afirme que se trata de um falso titulo. Há quem afirme que na verdade nao exitem «videntes» com a capacidade própria de ver coisas no passado, no presente ou no futuro, mas antes há pessoas com a capacidade de comunicar com o mundo espiritual e dele receber mensagens. A diferença é enorme, pois assim se considera que ninguem tem «por si» e «em si» uma capacidade de «ver», mas antes que as pessoas podem ter na verdade a capacidade de serem , de uma forma ou de outra, «possuidos» por espiritos que transmitem mensagens aos vivos. E quem o afirma, defende que na verdade, essas pessoas a quem se chamam «videntes», na realidades elas sao pessoas que tem a capacidade de receber, (consciente ou inconscientemente), comunicações vindas do mundo espirtual, mensagens de espiritos, que avisam sobre eventos passados , presentes ou futuros.
Se essa tese é verdadeira, entao verdadeiro fundamento daquilo a que chamamos de videncia é na verdade uma capacidade necromantica, ou seja, a capacidade de comunicar com os mortos e com o mundo dos espiritos. Mais uma vez, encontramos na Biblia provas deste facto. Nos textos biblicos podemos entender que na verdade quando falamos de Videntes e Profetas, estamos falando no mesmo. E tambem nos textos biblicos do Antigo Testamento, sao inumeras as referencias a pessoas que, havendo nelas sido derramado o espirito de Deus, ou seja, sendo elas possuindas por um espirito de Deus, começaram a profetizar. Assim sucedeu nos tempos de Elias e Moises.
Tambem no Novo Testamento se lêem mais referencias a esta fenomeno, quando se observa que apos a morte e ressureição de Jesus, os apostolos foram possuidos pelo Espirito Santo e começam assim a falar linguas e a transmitir grandes mensagens de sabedoria. Segundo os textos sagrados, nao eram os profetas que falavam por si, mas sim o espirito que os possuiu que falava pela boca deles. Ora, torna-se claro que vidente, (ou profeta), é aquele é possuido por um espirito, sendo que esse espirito passa a actuar neste mundo através daquela pessoa. Torna-se assim evidente que os textos biblicos nos referem claramente que as mensagens da videncia advem dos espiritos que possuem uma pessoa, ( o vidente, ou o profeta), e começam a falar pela sua boca.
A mediunidade, a possessao voluntaria e necromancia, ( enquanto processo de contacto com os mortos ou com o mundo dos espiritos), sao fenomenos que se encontram detalhadamente descritos nos Textos Biblicos. Houve ao longo dos tempos, um grande esforço que as autoridades eclesiasticas desenvolveram para manter o maximo silencio sobre tais praticas, e mesmo para impedir, ( pelo medo), que a espiritualidade fosse livremente exercida. E todo esse esforço resultou num infeliz filão de contradições incoerentes. Senao vejamos os seguintes exemplos dessas contradições:
Por exemplo:
1- Os teologos consideram um sinal de possessao demoniaca alguem que, apos uma possessao espiritual, comece a falar linguas que desconhece, quando no entanto, o mesmo fenomeno aconteceu aos apostolos quando esses foram possuidos pelo espirito santo.Como ficamos?
2- As autoridades religiosas consideram a possessão um fenomeno demoniaco, e no entanto o proprio filho de Deus disse ser um corpo onde habitava o espirto santo e assim, alegou estar possuido pelo espirito de Deus.Ficamos em que pé?
3- As autoridades teologicas condenam a pratica da comunicação com mortos, e no entanto o proprio filho de Deus comunicou com espiritos de profetas que ja tinham morrido.Como explicar?
4- Os teologos consideram um pecado praticar magia negra, ( leia-se: magia negra é a pratica espiritual que consiste em contactar e comunicar com demonios), contudo o proprio fundador da sua fé praticou-a, porquanto por mais de uma vez entrou em contacto, ( ou foi contactado), por demonios, sendo que o fez para diversos fins: desde expulsa-los de um corpo, a falar-lhes para lhe pedir que mantivessem a sua identidade divina em segredo, etc....Que concluir?
A autoridade eclesiastica defende que é um pecado invocar e falar com os mortos, pois dessa forma esta-se a pertubar o seu sagrado descanço. No entano, não parece ter sido pecado que Elias e Moises tenham sido chamados a este mundo para comunicar com um profeta. Ficamos em quê? Os teologos consideram pecaminoso o contacto com espiritos, no entanto os textos biblicos abundam de referencias relativas ao contacto directo entre anjos e pessoas. Sendo os anjos espiritos, como ficamos?
As contradições entre as verdades espirituais descritas na biblia, e os discursos dos teologos, sao abismais, mas facilmente entendíveis. Tais conotaçoes negativas entre as praticas espirituais de contacto com os espiritos e assuntos demoniacos, foram lançadas especialmente impedir que as pessoas exercessem as artes misticas e praticassem livremente, fora do controlo da eclesiástico, as vias da espiritualidade. A dado momento, a instituição religiosa quis deter o monopolio sobre toda a actividade espiritual, alegando que apenas nela residia a capacidade de comungar e comunicar com a realidade espiritual.Segundo a instituição, o exclusivo do mundo espiritual parecia ser sua exclusiva propriedade, e tudo mais fora desse feudo teologico era pecaminoso e levava á condenação eterna.Estes foram os argumentos, e esta foi a inutil tentativa de tentar apoderar-se de algo que é tao eterno com a criação do universo, e que é a realidade espiritual. Há quem seja mais ousado, e afirme que tais confusoes foram lançadas para que as pessoas nao comunicassem com os espiritos e assim, nunca obtivessem conhecimento de certas verdades ocultas que as autoridades eclesiasticas desejam manter em segredo, pois podem tais conhecimentos podem fazer ruir os pilares das crenças que suportam a sua instituição. No entanto, apesar dos esforços de certas autoridades religiosas, os espiritos nao pararam de escolher os seus emissarios neste mundo e a ligação entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos mantem-se hoje tão firme e poderosa como sempre foi ao longo de toda a existencia.

Mediunidade e Possessão

A mediunidade é a capacidade de comunicaçao com entidades «nao-fisicas» ou espirituais.
Os chamados «mediuns» sao pessoas que tem a capacidade de mediunidade, ou seja, a capacidade de ser uma «ponte» entre este mundo, ( o mundo dos vivos, o mundo fisico), e o mundo do Alem, ( o mundo dos mortos, o mundo dos espiritos). Hoje em dia chamados «mediuns» pelas doutrinas espiritas, foram noutros chamados videntes, Xaman, ou serviram de sacerdotes em templos dedicados a Deuses, etc. Existem 3 tipos de mediunidade ou de mediuns:
1- mediuns fisicos
2- mediuns mentais
3- mediuns oniricos
  1. O medium fisico, tem a capacidade de deixar uma entidade espiritual entrar dentro do seu corpo, sendo que essa entidade ocupa e toma conta do mesmo corpo. A esse fenomeno alguns chamam«encorporaçao», mas na verdade trata-se de uma forma de possessão. O fenomeno por vezes pode ser acompanhado pela perda de consciencia do medium, que perde o auto-controlo, ou seja, deixa de conseguir ter dominio sobre o seu proprio corpo e a sua propria mente, que ficam dessa forma sob o poder da entidade espiritual que possuiu. Assim, depois de terminar a possessao, esse tipo de medium raramente se lembra do que se passou enquanto esteve possuido pelo espirito. A todo este estado chama-se «transe», ou seja, é dito que o medium ao ser possuido por um espirito que toma conta do seu corpo, entra em «transe».
  2. O medium mental, tem a capacidade de comunicar com os espiritos, contudo sem entrar em transe. Nestes casos a possessao do medium pelo espirito é menos intensa. O espirito fala igualmente atraves do corpo do medium, contudo o medium mantem perfeita lucidez e consciencia durante todo o processo. Nesta forma de comunicação com os espiritos, o medium acaba fazendo uso de certos recursos materiais que permitem a transmissao das mensagens que o espirito deseja transmitir: desde pedulos, a varas, a tabuas de Ouijá, á psicogragia, etc.
  3. Há por ultimo o medium onirico, pois tambem a mediunidade pode ser exercida atraves de mensagens facultadas atraves de sonhos ou visoes nocturnas. A todo este tipo de praticas mediunicas, denomina-se mediunidade onirica. Neste tipo de mediunidade, a pessoa recebe as mensagens de forma mental, contudo nao se encontra em total controlo de si mesmo porquanto se encontra dormindo ou num estado alterado de consciencia. Por assim ser, este tipo de mediunidade é em parte fisica e em parte mental, pelo que merece uma referencia distinta .

No entanto, seja qual for o tipo de mediunidade que se analise, toda esta pratica espiritual assenta no pressuposto do fenomeno de «possessao», pois de forma consciente ou insconsciente, de forma mais forte ou mais ligeira, a pessoa detentora desta capacidade é sempre possuida momentaneamente pelo espirito que fala atraves dela.

Os oraculos

Um oraculo é uma resposta dada por um Deus a uma questao especifica que é colocada a essa deidade. A questao é colocada por quem consulta esse Deus, e a resposta é facultada por uma pessoa que se encontra em contacto e dialogo com o mesmo Deus. Essa pessoa é um intermediário entre os humanos que procuram ajuda divina e o Deus. Na antiguidade esse papel era desempenhado pelos sacerdotes dos Templos dedicados aos Deuses. Esses sacerdotes e sacerdotizas tinham essencialmente 2 funções:
  • 1- adorar o Deus ao qual dedicaram a vida;
  • 2- facultar Oraculos a quem procurava a ajuda e orientação do Deus.

Esses sacerdotes e sacerdotizas eram pessoas diferentes,pois eram pessoas cujo o corpo se encontrava aberto ao espirito do Deus que adoravam. Por assim ser, os sacerdotes e sacerdotizas eram instrumentos por via dos quais o Deus podia comunicar com os mortais. A deidade podia por isso, uma vez invocada, entrar no corpo do sacerdote ou sacerdotiza, possuindo-os, e habitando nesse corpo o tempo que desejasse. E habitando no corpo, possuindo-o, a deidade podia comunicar com o mundo fisico, com o mundo dos vivos. Esta forma de comunicação com os espiritos existe desde sempre, e é profundamente necromantica.

Nesta pratica espiritual, há um objectivo de contactar o mundo dos mortos ou o mundo dos espiritos para fins oraculares, e isso, é nem mais nem menos que necromancia. Nesta pratica espiritual, há assim um intermediário entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, ( quando falamos de «mundo dos mortos», leia-se: o mundo dos espiritos, onde estao os espiritos dos que ja morreram, assim como os espiritos ancestrais aos quais chamamos Deuses), sendo que essa pessoa abre-se á entrada de um espirito no seu proprio corpo, permitindo assim a ocorrencia de uma possessao voluntária, ou seja, uma possessão que foi consentida pela própria pessoa possuida. Essa pessoa é escolhida nao por nenhum humano vivo, mas sim pelo próprio espirito ou pela própria deidade. O espirito ou a deidade escolhem fazer daquela pessoa uma das suas «casas», ou seja, um dos locais onde optam por habitar temporariamente cada vez que desejam aceder a esta mundo. Deuses sao espiritos e espiritos nao tem corpo. Para aceder a este mundo, eles precisam entrar num corpo, e eles mesmos escolhem os corpos nos quais fixam residencia para esses fins. Esta tese é tao antiga quanto as proprias praticas espirituais, e ja podemos encontrar exemplos disso na antiguidades religiosa do Egipto.

A palavra «Faraó» sinifica «a grande casa», ou o «templo». Isso porque acreditava-se que o faraó era a «casa» onde habitava o espirito de um Deus. Tal como se acreditava que um Deus podia habitar num Templo que lhe tivesse sifo erguido e dedicado, e que assim um Templo era na verdade uma das casas do Deus ao qual era dedicado ou seja, um templo era uma casa em que um espirito divino podia habitar, tambem o corpo do Faraó era um templo ou uma casa na qual o espirito de um Deus podia entrar e habitar durante o tempo que desejasse. Na verdade, o Faraó tinha, ( segundo as noções religiosas da antiguidade Egipcia), o corpo aberto e era passivel de ser possuido pelo espirito de um Deus. Por isso, quando se dizia que o Faraó era um um Deus, nao se estava dizendo, ( como alguns julgam hoje em dia), que o Faraó se fazia passar por um Deus de verdade. O Faraó , ( bem como os seus subditos), tinha a perfeita noção que era feito de carne e osso, que era mortal e que era humano tal como os demais. Por isso , nao se tratava, ( como alegam alguns hoje em dia), de um truque para enganar ignorantes.O que se estava dizendo, é que o Faraó era uma pessoa passivel de ser possuida por um espirito e que esse espirito encontrou naquele corpo uma habitação que lhe era agradavel e na qual o espirito é livre de ingressar.

A noção do corpo de um humano como habitação de uma entidade espiritual tem reflexo até mesmo nos textos biblicos. Repare-se que Jesus, certa vez visitando o Templo de Javé, declarou: «Este é o Templo de Deus. Pois irei destruir pedra por pedra este templo, e em 3 dias o reconstruirei». Os sacerdotes do templo ao ouvir tais palavras, ridicularizaram Jesus, rindo-se e dizendo que aquele solido templo feito de grandes pedras demorou umas centenas de anos a ser construida, e que aquele lunatico se propunha a destrui-lo num dia e reconstrui-lo em 3 dias, o que apenas confirmava a insanidade do profeta.Pois a verdade é que Jesus estava na verdade a referir-se nao ao Templo em si, mas ao seu próprio corpo. O que ele estava a dizer,eram 2 coisas importantissimas:

  • primeira- Jesus estava anunciando, sem que ninguem entendesse, que o seu proprio corpo seria destruido em apenas 1 dia, sendo que ele o iria reconstruir, (resuscitar), em 3 dias.
  • segunda - Mais importante: Jesus estava afirmando que o corpo dele era o templo de Deus, ou seja, que o corpo dele era a casa onde o Deus Javé habitava.

Esta noção nao é inovadora nem foi inventada por Jesus. Na verdade, aquilo que Jesus afirma ao dizer que dentro do seu corpo habita o espirito de um Deus, ou seja, que o seu corpo é uma casa onde reside o Deus Javé, era exactamente o mesmo que afirmavam os Faraós Egipcios.

Tanto no caso de Jesus que afirmou que o seu corpo era a casa de um espirito,( neste caso um espirito divino, o espirito de javé), e que comunicou com mortos, ( com Moises e Elias), assim como no caso dos Faraós, torna-se evidente que nalguns casos e para certas pessoas, o corpo é uma habitação onde entram e residem entidades espirituais. A possessao de corpos por parte de espiritos, bem como a comunicação com os mortos, e mesmo o contacto com entidades espirituais, sao por isso fenomenos comprovadamente ancestrais e sao, tanto quanto se sabe, a forma por via da qual os espiritos falam com os vivos e os vivos se relacionam com o mundo dos espiritos. Pois todo este universo de comunicação com o Alem ou com a esfera celeste, seja por comunicação com mortos, seja por comunicaçao com espiritos divinos, é a propria esfera da actividade da necromancia. Quer certas religioes queiram ou nao, é isso que esta escrito nas sagradas escrituras.

Necromancia ou nigromancia

A necromancia define-se enquanto um processo metafisico ou sobrenatural, atraves do qual se consegue contacto com os mortos. Trata-se por isso do contacto, ou com os espiritos dos mortos, ou com os espiritos ancestrais. A necromancia acaba abordando sempre 2 tipos de espiritos que se encontram no mundo dos mortos, ou seja, no mundo daqueles que nao estao vivos na carne, o dito «mundo do Alem», ou o mundo que esta para alem desta realidade fisica. Os espiritos abordados sao:
  • 1- ou espirtos de mortos; leia-se: espiritos de pessoas que ja habitaram neste mundo e que já morreram, que ja abandonaram o seu corpo fisico e partiram para o «outro lado».
  • 2- ou espirito ancestrais; leia-se: espiritos existentes desde a aurora dos tempos, desde o inicio da criaçao. Espiritos tao antigos como o proprio universo, espiritos nascidos da propria criação, consciencias que existem há uma infinitude de tempo e que tem a amplitude do próprio infinito. Alguns dizem que se tentassemos equacionar toda a profundidade do infinito, e depois multiplicar isso por toda a eternidade, ainda assim nao seriamos capazes de entender toda a extensao da existencia dessas consciencias celestes ou espiritos ancestrais. A estes espiritos certas culturas chamaram Deuses, outras culturas chamaram anjos, outras chamaram de Loas, outras chamaram de Jiins, outras chamaram «daemons», etc.... No fundo, ( fundamentalismos religiosos á parte....), tantos nomes para as mesmas entidades, pois ao longo da historia da humanidade, cada cultura os viu com os seus próprios olhos e assim, a cada cultura estes seres espirituais se fizeram ver de forma a serem entendidos.No fundo, é como uma pedra. Uma pedra é uma pedra, e no entanto em 200 culturas diferentes a mesma pedre tem 200 nomes diferentes e talvez mesmo 200 fins diferentes. O objecto é o mesmo, somos nós que lhe damos nomes diferentes e os vemos conforme a nossa compreensao permite alcançar.

A morte, ou seja, a passagem para esse outro mundo, é a porta que a necromancia abre todos os dias e que permite para quem a pratica, comunicar com os espiritos. A necromencia continua sendo praticada nos dias de hoje, sendo atraves de tábuas de Ouijá, sendo pelo uso de instrumentos como pendulos ou varas, seja atraves daquilo a que se denomina «espiritismo». Se bem que as doutrinas espiritas possam advogar imensas teses que justificam as suas praticas, o facto é que a sua acção é um exercicio de comunicação com os espiritos de pessoas falecidas e nesse aspecto, nao é nem mais nem menos que a pratica de necromancia. No entanto, nao se escandalizem os defensores do espiritismo quando sao comparados á arte necormantica, pois a questao da necromancia é altamente ambigua nos textos sagrados.

Exemplo disso:
a mesma pratica que no antigo testamento é condenada, ( por exemplo, no celebre episodio da bruxa que ajuda Saul a comunicar com o espirito do Rei Samuel depois desse estar morto), no novo testamento podemos encontra-la a ser praticada pelo Messias Jesus Cristo, que na presença de fieis apostolos, entra em contacto com espiritos de mortos para com eles comunicar.
Por isso, podemos facilmente entender que, no que respeita á necromancia, os autores Biblicos consideram-na um pecado mortal quando praticada por bruxos, e um poder divino de Deus quando realizada por profetas de Deus. Ou seja: quando é feito pelos outros é mau, quando é feito por mim é bom.

11 de fevereiro de 2008

Chuva de Carne

Virginia, Condado de Hanover, ano de 1850. Na Sexta-feira da Paixão, ocorreu algo inconcebível: choveu carne, literalmente. Charles H. Clarke, proprietário de terras naquela época, e alguns criados do seu amigo, o médico G. W. Basset - autor da carta, endereçada a um colega, por qual viria se tornar público este relato -, presenciaram, às 16h, quando uma pequena nuvem fez chover "vários pedaços de carne e de fígado", conforme a carta de Basset.Todos os pedaços cairam apenas numa área menor que 4 ha, e eram tão bem formados, que não havia como não conseguir identificá-los. Segundo Clarke - "cavalheiro de inteligência e afirmada credibilidade", de acordo com o médico - , a nuvem deslocava-se do nordeste para o sudoeste. E os pedaços colhidos nos pontos mais distantes, acompanhando uma linha nordeste / sudoeste, estavam distantes 25 passos de outro.Depois de alguns dias, Basset foi à fazenda Farmington, onde ocorreu o fenômeno, para averiguar aquilo que o amigo lhe contara. Chegando lá, colheu por volta de 180g dos pedaços, sendo que somente um deles pesava por volta de 30 gramas. Acompanhado de uma outra testemunha, um tal de "sr. Brown" (a carta não precisa quem era essa pessoa), Basset contando com a ajuda dos seus criados, recolheu de 15 a 20 peças, para uma análise posterior.Não é sabido o que ocorreu com as amostras, pois na carta, Basset diz que enviaria uma parte a um colega seu, a quem chama de dr. Gibson (a carta não também não informa quem era essa pessoa), e que deixara uma parte da carne e do fígado conservados em álcool "para futura inspeção dos curiososHá vários casos semelhantes a este no mundo todo - inclusive um no Brasil, em 30 de agosto de 1968 na cidade de São Paulo - ocorridos no século XIX, excetuando-se, claro, o brasileiro. Eles foram publicados em dezenas de jornais e revistas científicas daquela época, e em muitos casos, como este, as testemunhas eram pessoas dotadas de boa cultura.

Momo - O Monstro de Missouri

A primeira vez que se ouviu falar do Momo data de julho de 1971. Duas mulheres faziam um piquenique num bosque da cidade de Louisiana, quando viram um "meio-macaco, meio-homem", que exalava um cheiro terrível. A criatura saiu de um matagal e aproximou-se delas, emitindo um "leve ruído de gargarejo". As duas mulheres correram dali, se dirigindo ao carro. A criatura comeu os alimentos do piquenique e voltou ao mato. As duas registraram queixa na delegacia daquela cidade, mas só tornaram o fato público em 1972, depois que casos semelhantes foram declarados por outras pessoas.
Naquele ano, 1972, três crianças brincavam quando viram um animal em pé, ao lado de uma árvore. De acordo com as crianças, a criatura possuia de 1,80 a 2,10 metros de altura e possuía uma densa pelagem negra; carregava debaixo do braço um cachorro morto.
Edgar Harrison, pai das três crianças, viu, três dias depois, uma bola de fogo pousar atrás de um colégio, localizado do outro lado de sua rua. Cinco minutos depois, viu outra bola de fogo cruzar o céu, escutando em seguida um grunhido forte, provindo da colina Marzolf - situada na redondeza da escola -, que parecia descer sobre os observadores, embora nada estivesse visível.
Algumas horas depois, Harrison e alguns amigos decidiram verificar do que se tratava, deslocando-se à escola. Ao passarem por um prédio antigo, sentiram um mau-cheiro, embora nada encontrassem.
Por mais duas semanas, várias pessoas disseram ter visto o Momo. Algumas delas ouviram vozes fantasmagóricas. Uma das vozes dizia "afastem-se da floresta" e outra pedia uma xícara de café.
A criatura recebeu o nome Momo, por conta da abreviação americana de Missouri - Estado onde houve as aparições -; "MO", e as duas letras iniciais de "monster" - monstro, em português.